O ministro Miguel Jorge anunciou nesta quinta-feira, que o governo está trabalhando para a desoneração da Folha de Pagamento do setor
Os representantes das Frentes Parlamentares do Setor Coureiro-Calçadista e Moveleiro, do Congresso Nacional e da Assembléia Legislativa do Estado receberam nesta quinta-feira, 10, uma boa notícia anunciada pelo ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.
Conheça: As medidas prioritárias reivindicadas pela Frente ao Governo Federal
O ministro afirma que em breve o Governo Federal deverá apresentar a proposta para desonerar a folha de pagamento das empresas com mão-de-obra intensiva, como coureiro-calçadista, moveleiro e têxtil.
Sobre os itens definidos como prioritários pela Frente Parlamentar em reunião realizada na última Fimec, Miguel informou que o governo estuda uma maneira de agilizar a devolução dos créditos de PIS/CONFINS. Também, que visam a criação de uma linha de crédito com garantias flexíveis, juros internacionais e acessível às empresas.
Sobre o couro wet blue, o ministro diz que o governo está estudando sua taxação considerando o valor estipulado na bolsa de Chicago, facilitando a arrecadação de valores na criação de um fundo para investimentos em tecnologia e modernização do setor. Ainda segundo ministro, a ampliação da taxa de importação para calçados e têxteis, para 35%, deve começar a valer a partir do próximo mês.
O deputado Renato Molling, presidente da Frente Parlamentar do Congresso Nacional, revela a ansiedade do setor pela implementação das medidas. “É imprescindível que estes segmentos sejam desonerados”, enfatizou.
Para o presidente da Frente Parlamentar do RS, deputado João Fischer – fixinha, o encontro foi positivo. “Percebemos que o governo está trabalhando no sentido de atender as reivindicações do setor. O que precisamos agora é de urgência na concretização dessas medidas”, complementou.
Os deputados Molling e Fixinha reforçaram ao ministro que, o setor calçadista é o maior empregador do RS e responsável pelo emprego de quase 1 milhão de pessoas. Ainda ressaltaram que, só nos últimos meses, a crise no setor deixou 40 mil pessoas desempregadas.