Após resolver as questões dos desastres na sua cidade causados pelo ciclone, a cidade começou a estender as mãos e ajudar os munícipios vizinhos.
A comunidade estanciense demonstrou uma grande dose de empatia ao responder ao apelo da Prefeitura na Campanha Solidária, que foi proposta para ajudar as vítimas afetadas pelas fortes chuvas da última semana. Durante três dias, o Ginásio da Igreja Católica, localizado no Centro da cidade, foi o ponto de coleta escolhido para receber as doações. A Secretaria de Desenvolvimento Social registrou, até a manhã de segunda-feira, a seguinte quantidade de itens arrecadados e entregues: 80 colchões (65 já entregues), 300 cobertas/cobertores (260 já entregues), 485 cestas básicas (295 já entregues), 215 kits de limpeza e higiene (135 já entregues), 1.260 litros de leite (660 já entregues), 100 litros de água, 40 litros de alvejante e 50 litros de desinfetante, além de mais de 20 mil peças de roupas e calçados variados para homens, mulheres e crianças.
Após prestar socorro às famílias estancienses afetadas pelo ciclone, removendo 15 delas de suas residências e encaminhando-as para casas de parentes, a Prefeitura também estendeu a mão e ofereceu ajuda aos municípios mais atingidos. Nesse sentido, no último domingo, foram enviados colchões, cobertores, cestas básicas, kits de limpeza e higiene, leite e água para Novo Hamburgo, Lindolfo Collor e Caraá.
A ajuda chegou em boa hora para muitas famílias, como Noemi Lucas dos Santos, de 52 anos, moradora da Cooperlaga. Noemi e sua filha Carine, de 29 anos, perderam quase tudo devido às enchentes. Elas foram duas das famílias removidas na quinta-feira à noite devido ao alagamento em suas casas. Noemi está temporariamente abrigada na casa do namorado, localizada no bairro Campo Grande, junto com seu filho, enquanto Carine está na casa da sogra, no bairro Floresta, com o marido e seus três filhos. Noemi compareceu ao Ginásio da Igreja Católica nesta segunda-feira, onde recebeu roupas para ela e seu filho de 15 anos, além de cobertores e alimentos. Ela expressou sua gratidão pela ajuda recebida, ressaltando que, embora as necessidades mais urgentes estejam sendo supridas, ela ainda precisa pensar no que fazer, já que sua casa desmoronou devido à chuva intensa. Noemi trabalha no Curtume Minuano de Lindolfo Collor, que também foi atingido pelo ciclone. Sua filha Carine já havia retirado suas necessidades no domingo.
Foto: Divulgação/PMEV