A exposição acontece do dia 26 de agosto ao dia 03 de setembro, no Pavilhão Internacional do Parque de Exposições Assis Brasil, e a entrada é gratuita.
Em meio ao agito do agronegócio na Expointer, um espaço para contemplar a lida do campo por meio da arte. O projeto Estância da Arte chega à sua terceira edição e leva para o Parque de Exposições Assis Brasil uma mostra coletiva com sete artistas que retratam o dia a dia do gaúcho através de diferentes técnicas como pintura, escultura e também desenhos.
Chamada de Alma Campeira, a exposição reunirá mais de 40 obras no Pavilhão Internacional do Parque de Exposições Assis Brasil. A iniciativa irá transformar a área de 150m² em um verdadeiro espaço cultural que visa promover uma experiência imersiva, para aproximar o público do imaginário campeiro e ainda, realizar trocas com os artistas.
Dia a dia do gaúcho é destaque na exposição
A curadoria é de Marciano Schmitz, pintor conhecido por retratar a vida rural e o nativismo gaúcho, temas que inspiram as obras escolhidas para a exposição. As telas, desenhos e esculturas da mostra destacam justamente a lida campeira, representam personagens e relembram paisagens e interações relacionadas ao universo regional. Os artistas participantes são os gaúchos Eliana Bonini, Jaime Iserhard, João Pedro Krech, Rossini Rodrigues, Vasco Machado e ainda, José Acuña, nascido na Argentina, mas radicado em Porto Alegre. O paulista Alexandre Reider complementa a lista.
Esculturas de Rossini Rodrigues estarão na nova edição do Estância da Arte
“Um dos principais objetivos do Estância da Arte é divulgar e valorizar o nativismo, as tradições do Rio Grande do Sul e do Pampa. Pois trata-se de uma terra com uma cultura tão rica, que precisa ser perpetuada, e entendemos que a arte é uma forma de fazer isso. As obras escolhidas ajudam a eternizar o dia a dia do gaúcho, seus hábitos, seu chão, o que ativa memórias afetivas e cria uma conexão com o público, que se identifica com que está sendo representado”, explica Camila Borniger, da produtora cultural Simples Assim, responsável pela realização do projeto.
Acessibilidade marca novamente o espaço
A acessibilidade é novamente um pilar importante do Estância da Arte e não podia ficar de fora da exposição, pois possibilitará a promoção da inclusão por meio da arte – outro objetivo do projeto. Para isso, o espaço contará com recursos como audiodescrição das obras, pranchas táteis – para que deficientes visuais possam sentir texturas e materiais – e mediação em libras, além de guia vidente. A mostra também terá animações, que darão movimento para as telas.
Em dois dias da exposição, haverá um momento de chimarrão com os artistas, que permitirá a interação dos visitantes com os autores das obras, para falar sobre suas criações e tirar dúvidas. Após a mostra, ainda no mês de setembro, alguns dos artistas também participarão de oficinas em escolas em diversas cidades, onde ensinarão técnicas artísticas para os alunos. A arte-educadora, Klau Brentano, se junta ao grupo, para ministrar uma oficina de tecelagem.