Yeda diz que os brasileiros esperam uma investigação rápida e eficiente, por isso está mobilizando todas as forças organizadas do Estado.
Nesta terça-feira, dia 22, a governadora Yeda Crusius reafirmou durante o programa de rádio “Conversa com a Governadora”, que as investigações sobre as causas do acidente com avião da TAM, ocorrido há uma semana em São Paulo, devem ser feitas com o máximo de qualidade e rapidez, como os cidadãos brasileiros esperam.
Segundo Yeda, o Governo do Estado quer ter participação ativa no acompanhamento das investigações. “O Estado vai atuar propondo medidas para resolver todas as questões que dizem respeito à crise no transporte aéreo, um setor que não pertence apenas a quem viaja de avião, mas que é estratégico para a vida do país e para as suas relações com o resto do mundo”, pontuou a governadora.
Pelo grande número de vítimas do Rio Grande do Sul, a governadora acredita ser uma obrigação mobilizar a bancada gaúcha no Congresso Nacional e todas as forças organizadas no Estado. Entre os quase 200 mortos, 96 eram gaúchos. Yeda afirmou ainda, que o apoio que o governo do Estado está prestando aos familiares das vítimas seguirá até que todos os corpos tenham sido identificados.
Além da apuração dos motivos da tragédia, Yeda defendeu a urgência também na crise aérea que o país atravessa. “O setor aéreo brasileiro vive o caos. Há que se demandar e exigir que as investigações conduzam a uma mudança dessa situação. Há dez meses foi que apareceu o chamado apagão aéreo, mas ele já estava aí. Só que não se via”, observou.
Assistência
O governo gaúcho através da Secretaria da Saúde, passou a oferecer atendimento médico e psicológico aos familiares, inclusive a domicílio. E por parte da Secretaria da Segurança, foi acionado o Instituto Geral de Perícias (IGP), considerado modelo no Brasil, para auxiliar no trabalho de reconhecimento dos corpos.
Foi enviado para São Paulo uma equipe de especialistas do Departamento Médico Legal (DML), que vão acompanhar os procedimentos de identificação por DNA. Junto dos enviados, estão um odontolegista e mais dois psicólogos e um psiquiatra, que devem apoiar os familiares.
Por determinação da governadora, também estão sendo feitas a domicílio pelo DML, coletas de sangue e de saliva de parentes das vítimas para servir de base de reconhecimento dos corpos pelo perfil genético.
Fonte: Governo do Estado