Além do receptivo, quais as novidades que 2007 reserva para a área comercial da cidade?
Bom, além do receptivo, que vai ser um marco para o município, para que nós possamos trazer de volta aqueles ônibus que aqui passavam e também termos um local melhor na área central para as necessidades físicas de quem está no centro, um local limpo, adequado, e também preocupado com a situação dos deficientes, porque nós não temos nenhum banheiro público para cadeirantes, por exemplo.
E lá vai ter, junto ao receptivo, nós vamos ter isso também. Hoje não existe e é uma falha lamentável do poder público, então nós tivemos que modificar o projeto. Mas não passa só por ali. Nós tivemos agora, há poucos dias, a aprovação na Câmara Municipal de um Fundo Municipal de Turismo. O Conselho Municipal foi reestruturado e vemos uma ligação muito grande entre o turismo e o comércio. Aliás, a última publicação do IBGE sobre o PIB do município, de 2004, pela primeira vez o setor de serviços passou a frente do industrial. Está 0,7% a frente, pela primeira vez na história, levando em conta também que o PIB daquele ano cresceu acima da média.
Houve um crescimento real muito grande neste setor, no qual o comércio é o carro-chefe. Trabalhamos para que possamos ampliar o comércio, para que tenhamos compradores de outros municípios e não percamos os nossos para outros centros. Isto porque o comércio interno da cidade não resolve o problema. Nosso comércio é forte graças aos empreendedores.
Como a cidade pode gerar mais empregos?
Um ponto importante vai ser o distrito industrial. Uma vez definida a área em Lomba Grande para deslocarmos para lá o Aeroclube, vamos ter uma área muito bem localizada e com toda a infra-estrutura. Direto são 40 hectares e há ainda outros 40 hectares que não podem ser edificados justamente por estarem no entorno do Aeroclube.
Temos 44 empresas que já entraram com pedido de instalação ou ampliação em Novo Hamburgo.
Há como estimar um prazo para a obra?
Por mim já tinha que ter sido resolvido, mas passa por todo um processo. É preciso que possa ser liberada a área pela Fepam para o novo aeroclube. Tínhamos três áreas e estamos praticamente definidos por uma. Temos que comprá-la, pois hoje a prefeitura não pode simplesmente desapropriar a área e pagar no futuro. Então estamos atrás disto. Lá poderemos ter uma pista maior que poderá ser utilizada como uma alternativa ao Aeroporto Salgado Filho. Vai ser bom para Lomba Grande.
Teremos mais atividade industrial e o comércio acaba vendendo mais. Isto está bem direcionado pelo secretário Diego Martinez e pelo Codec (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico). Temos 44 empresas que já entraram com pedido de instalação ou ampliação em Novo Hamburgo. E é o conselho que faz as opções, porque quem tem que decidir é a sociedade civil organizada. Isto tudo vai ter reflexos na área comercial.