Novohamburgo.org – Como trabalhar com o PP?
Tarcísio – A maior parte do PT do interior vem da antiga Arena, partido que deu origem ao PP. E tem uma matriz comum entre a gente e a antiga Arena, principalmente do interior, que se compõem pela ética, ordem e disciplina. Claro que nós temos ideologias diferentes. Mas em termos de país este partido se aproxima muito de nós com sua bandeira do nacionalismo. Com a proposta do desenvolvimento do país. Não é por acaso que um dos planos de desenvolvimento do país foi apresentado pelos militares e agora pelo governo Lula, através do PAC.
Novohamburgo.org – Existe um vice-prefeito ideal?
Tarcísio – Não. Nós estamos conversando com vários partidos e um deles conquistará o espaço de ser o vice. Cada partido está apresentando nomes.
Novohamburgo.org – Lorena Mayer é um bom nome?
Tarcísio – Ela é uma pessoa que tem voto. Que tem inserção. Mas o PDT mesmo tem indicado outros nomes a exemplo do Johan. O PTB tem sugerido nomes. Entre eles tem um que eu gosto muito que é o do Rui Noronha. Também poderia ser o Enio Saltiel, o Darwin Kraemer. O próprio PP sugere nomes como o Ricardo Michaelsen ou o Leonardo Hoff. O PCdoB está apresentando o nome do vereador Volnei Campagnoni. Então tem vários nomes. O PV está apresentando o nome do Jackson Muller. Mas tudo será definido entre 10 de junho e 5 de julho, no período das convenções municipais. Nós já temos compromissos ratificados com o PR e o PRB.
Novohamburgo.org – Como é a sua suplência na Câmara Federal?
Tarcísio – O primeiro suplente da bancada do PT é o dupatado Moroni – que é candidato a prefeito de Pelotas. A segunda suplência é ocupada por Emília Fernandes, atual diretora da Trensurb. Durante a campanha a prefeito de Novo Hamburgo não precisarei me licenciar, porém, em caso de vitória, ai sim terei de renunciar ao cargo de deputado Federal para assumir o Executivo municipal.
Novohamburgo.org – Mensagem do candidato Tarcísio Zimmermann?
Tarcísio – Vai ser uma boa campanha. Vai ser um exercício da democracia de muitas propostas. Eu vou estar na rua como sempre fiz realizando um corpo-a-corpo e conversando os problemas, sempre a partir do olho no olho. E se nós chegarmos a prefeitura vai ser assim o meu governo. Vai ser um governo de muito contato com a população. Haverá muito diálogo. Quando eu tiver que dizer sim, eu direi, e quando for preciso responder que não assim também o farei e sempre direi por que estou tomando aquela decisão.