A universidade é a meta
O reitor da Feevale, Ramon Fernando da Cunha, fala sobre o projeto para transformar a instituição em uma universidade
O reitor do Centro Universitário Feevale, professor Ramon Fernando da Cunha, reconduzido recentemente para novo mandato de dois anos, conversou com o portal novohamburgo.org sobre as dificuldades que estão sendo encontradas no processo de elevação da instituição para o nível de universidade.
Entre outros assuntos abordados nesta entrevista, ele adianta que os objetivos da instituição são pela qualificação da atual estrutura construída nos dois campi. Acredita não haver nesse momento a necessidade de investimentos em novas obras de expansão física.
novohamburgo.org – O andamento do projeto Universidade Feevale está mais demorado do que o esperado? Qual a previsão de conclusão?
Ramon Fernando da Cunha – Nós encaminhamos o processo de transformação do centro universitário em universidade há três anos. Há pouco mais de um mês recebemos a visita de três representantes do Conselho Nacional de Educação para uma avaliação.
Há 20 anos, não existe um credenciamento de universidade no Brasil. Eles estão sem experiência.
Desse encontro, resultaram algumas coisas positivas no processo de transformação. Ficou claro para nós que eles estão sem saber o que fazer. Há 20 anos, não existe um credenciamento de universidade no Brasil. Eles estão sem experiência.
Quando nós entramos com o processo, estava em vigência uma lei que dizia ser importante em uma universidade a indissociabilidade, ou seja, era preciso fazer a contextualização dos temas com a realidade vivida pelos alunos, tanto durante a pesquisa, ensino, ou na extensão. Além disso, a lei determinava a institucionalização da pesquisa.
O estabelecimento da institucionalização da entidade se dava com a inscrição de pelo menos três grupos de pesquisa no diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Posteriormente, a legislação mudou e o nosso processo já estava andando.