O que Novo Hamburgo construiu de melhor e de pior nestes 80 anos?
De pior: progresso desmedido, que colocou o lucro na frente de tudo, principalmente das pessoas; infra-estrutura equivocada, como asfalto, concreto, ruas para automóveis, ao invés de saneamento básico, calçadas, ciclovias, arborização; industrialização baseada na poluição e na baixa remuneração semi-escrava; desrespeito a cidadania plena e qualidade de vida, bens mais preciosos que uma população poderá conquistar e conservar.
De melhor: täting-frei. Numa sociedade de essência dinâmica, com espaço para milhares viverem não com segurança, mas com liberdade de ação, a comunidade não pode repreender a livre individualidade para manter um sistema social fechado, mas permitir a livre ação construtiva e comunitária, proteger as fontes coletivas que permitem a cada indivíduo ser liberto para agir.
Por mais que muitos digam que Novo Hamburgo é conservadora, acredito no contrário.
Por mais que muitos digam que Novo Hamburgo é conservadora, acredito no contrário. A cidade permite o täting-frei, a liberdade de ação, conseqüentemente, permite o arriscar, inovar.