novohamburgo.org – Qual a previsão de conclusão da obra de ampliação do Hospital para abrigar 60 novos leitos.
Carlos Melotto – A obra esta na controladoria interna da administração municipal para emitir um parecer das condições em que ela se encontra e apurar quanto já foi pago para a construtora e só depois deste levantamento e, depois de constatar a real situação do empreendimento, o que deve demorar ainda alguns dias, é que o Poder Público poderá emitir um parecer orientando de como deverá ser dado continuidade aos trabalhos. É preciso tomar tais cuidados considerando que não foi esta administração que fez a licitação para construção dos novos leitos e que neste momento está havendo divergência com relação ao estágio em que a obra se encontra e os valores já pagos a empresa contratada. E só depois do momento em que o prédio estiver disponível a vigilância sanitária e verifica as condições técnicas e a secretaria estadual de Saúde cadastra os novos leitos.
novohamburgo.org – Qual a sua avaliação dos primeiros 48 dias de governo?
Carlos Melotto – Tem vários processos andando simultaneamente. Um deles que é o norteador dos nossos trabalhos é a transformação da entidade de autarquia em fundação e neste sentido formamos um grupo de trabalho. A solução resolve a questão de contratação de pessoal. Outra coisa que amenizou muito a instabilidade foi o acordo judicial firmado recentemente e que garantiu a possibilidade desta nova administração ir direcionando a instituição para um novo espaço com muito mais retorno em saúde pública.
O foco central das atenções está na transformação da entidade de autarquia para fundação
Na manhã desta quarta-feira, dia 18, acontece mais uma reunião com o procurador geral do município, o advogado Ruy Noronha, onde está sendo analisado juridicamente os avanços dos voluntários que estão trabalhando para elevar a instituição a categoria de fundação. E por outro lado temos problemas com os terceiros que atuam dentro da Casa. Tem alguns serviços de terceiros ainda sendo praticados, porém, estamos abrindo uma rodada de negociação para reduzir os custos para tal finalidade. Penso que dentro de mais um mês conseguiremos regularizar a questão econômica do Hospital. Até lá vamos estar bem inteirados da situação e superar o impacto inicial que é muito de observador e começar a colocar alguns projetos em prática. O problema maior era a desorganização interna vivida. Existia e existe ainda, a falta de uma hierarquia interna e neste momento estamos organizando um organograma funcional para que a gestão fique transparente. Outra coisa que julgo importante é a análise que estamos fazendo dos contratos referentes aos serviços terceirizados e o estabelecimento de pessoas para fazer o controle dos atendimentos prestados.