Entrevista realizada no dia 19/12/2006, na redação do portal novohamburgo.org
O que pensa Clóvis Vijales, esposo e marchand:
“Eu faço tudo em casa e pelos filhos para que ela possa se dedicar à arte.”
“O que acontece hoje é que, para muitos artistas comercializarem um quadro, eles têm que pintar 20.”
“Novo Hamburgo é um pólo cultural. Você encontra os artistas e vê que cada um tem técnicas e estilos diferentes, cada um tem sei jeito próprio de agir, pensar e pintar. Nós conhecemos inúmeros artistas aqui de Novo Hamburgo e todos eles com estilo e técnicas diferentes.”
“Eu e meus amigos pensamos no bairro Hamburgo Velho como um centro cultural, transformá-lo cada vez mais em um centro cultural, mas muitos comerciantes que ali estão estabelecidos não gostam da idéia. Cidades do mundo todo vivem do turismo e Novo Hamburgo poderia se dedicar mais a isso. Tornar-se um local de turismo só traz benefícios à cidade.”
“O que torna Novo Hamburgo um pólo cultural é que não há nenhum artista tentando copiar o outro e é aberto a qualquer tipo de público e classe.”
“As pessoas não tem noção de como Novo Hamburgo e as cidades vizinhas tem um potencial turístico. Nós fomos para a Holambra e andamos 400 quilômetros de carro e não vimos nada de especial. A colônia de Ivoti é muito mais bonita. A indústria do turismo se baseia em histórias, e nós temos que contar a nossa. Na Alemanha, eles investem muito nas histórias e na cultura em geral, pois os alemães adoram contar que passaram por cima das dificuldades e sobre suas fundações. Estamos perdendo dinheiro não utilizando a história para entrarmos na indústria do turismo.”