Parte do projeto “Rio Vivo”, a fiscalização ostensiva no rio vem com controle de lançamentos clandestinos, mudanças de coloração e mineração.
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A Prefeitura de Novo Hamburgo já iniciou as ações do projeto “Rio Vivo”, por meio da Secretaria do Meio Ambiente – Semam. Uma das ações é fiscalizar ostensivamente o trecho do Rio dos Sinos que banha a cidade. Esse projeto será desenvolvido até o final do verão por conta da estiagem, que é a época de redução no volume de água do rio e diminuição das chuvas.
Para realizar o projeto, a Semam tem três viaturas volantes, que desempenham o trabalho em terra, e dois barcos para navegar. Técnicos da fiscalização ambiental, biólogos e geólogos da secretaria formam a equipe do “Rio Vivo”. “O Município está organizado e com uma equipe capacitada. Queremos ter controle do rio que recebemos e do que entregamos, além de evitar acidentes ambientais, como o ocorrido em dezembro de 2010”, explicou Ubiratan Hack, secretário de Meio Ambiente.
Além da fiscalização ostensiva, o projeto tem outras ações, como o controle de lançamentos clandestinos mudanças de coloração, mineração e apreensão de equipamentos proibidos para pesca. A pesca no período de defeso, época de reprodução da maioria dos peixes, é considerada crime ambiental. Portanto, apenas o uso de caniço, considerado pouco danoso, é permitido. O não cumprimento da lei pode levar a uma detenção de um a três anos, com multa entre R$ 700 e R$ 100 mil.
Projeto recebe apoio da Universidade Feevale
Para auxiliar na identificação de danos ambientais, a Universidade Feevale firmou um convênio com a Prefeitura de Novo Hamburgo. Com isso, a Feevale dá apoio tecnológico à cidade e a prefeitura entra com o apoio logístico ao trabalho de monitoramento e levantamento de dados nas águas. Já nesta quinta-feira, dia 03, será feita uma coleta de amostras no trecho do Rio dos Sinos que banha São Leopoldo e Novo Hamburgo com os técnicos e professores da universidade.
Informações de PMNH
FOTO: divulgação / PMNH
