O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, propôs criar “cidades temporárias” na Região Metropolitana como parte do Plano Rio Grande de reconstrução do Estado. Cerca de 80 mil pessoas estão em alojamentos temporários, principalmente em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba.
Gabriel, coordenador das ações emergenciais, destacou a necessidade de melhorar as condições de habitação temporária para aqueles que tiveram que deixar suas casas. Ele compartilhou a experiência do Gabinete de Crise na enchente do Vale do Taquari para estimar a necessidade de habitações temporárias.
As áreas de instalação em cada município estão sendo avaliadas com as prefeituras. Em Canoas, o Centro Olímpico Municipal é uma alternativa, enquanto em Porto Alegre é o Porto Seco, na Zona Norte. Em São Leopoldo, o Centro de Eventos é indicado, e em Guaíba ainda não há decisão.
Quanto à estrutura, o objetivo é oferecer infraestrutura completa, incluindo dormitórios, cozinha, banheiros com chuveiro, lavanderia e áreas de lazer. As estruturas projetadas pela Secretaria de Obras Públicas podem acomodar até mil pessoas e devem ser montadas em 15 a 20 dias após a assinatura do contrato.
Além disso, estão sendo planejadas outras medidas, como oferta de aluguel social e abrigamentos temporários com apoio de instituições internacionais. Propostas para unidades habitacionais definitivas e módulos habitacionais temporários e transportáveis também estão em andamento.