A presidente Cristina Kirchner decretou luto oficial até sexta-feira, dia 5, e o Papa Francisco enviou mensagem de solidariedade aos seus compatriotas.
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Nesta segunda-feira, dia 1, uma forte chuva inundou 11 bairros de Buenos Aires, provocando a morte de oito pessoas. Até a madrugada desta quinta-feira, dia 4, as autoridades tinham registrado 48 mortes em La Plata e identificado 24 corpos. Todos eram maiores de 50 anos, com exceção de um jovem de 21 anos.
O Papa Francisco enviou mensagem de solidariedade aos seus compatriotas, onde disse estar “profundamente aflito com a notícia dos graves danos causados pela chuva torrencial dos últimos dias”, que resultou na morte de 56 pessoas, e pediu “boa vontade” e caridade com as vítimas.
As duas tempestades surpreenderam as autoridades pelo volume de águaem pouco tempo. Quase3 mil pessoas foram retiradas de La Plata, mas muitas tiveram que passar a noite nos telhados e nas árvores, até serem resgatadas no dia seguinte. Em alguns casos, o socorro chegou tarde. À medida que as águas começaram a baixar a Defesa Civil encontrava mais corpos – muitos deles dentro das casas e dos carros.
“O estranho é que as duas tempestades pegaram todos de surpresa. Como é que o serviço meteorológico foi incapaz de antecipar o diluvio aqui em La Plata, depois da tragédia que acabava de ocorrer em Buenos Aires?”, perguntou o arquiteto Alberto Frankevich, morador de um dos bairros mais afetados.
Cristina visitou La Plata na tarde dessa quarta e prometeu ajuda para reforçar a segurança e evitar saques aos supermercados. Cerca de 400 policiais foram destacados para patrulhar as ruas. Em Buenos Aires, a situação é mais tranquila, mas 11 bairros continuam sem luz e mais de 300 mil pessoas foram afetadas pela chuva.
Informações de Agência Brasil
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