Estado tem a segunda maior taxa de crescimento na geração de empregos no país
Após figurar, durante o ano de 2006, entre os Estados com menores taxas de crescimento do emprego celetista (com carteira assinada), o Rio Grande do Sul começa a reverter o quadro.Esta informação é da socióloga Maria Isabel da Jornada, da Fundação de Economia e Estatística (FEE), com base em estudo de sua autoria publicado na edição de janeiro da Carta de Conjuntura FEE.
Conforme a pesquisadora, a recuperação aconteceu a partir do incremento de 0,9% alcançado em novembro do ano passado frente a outubro, que colocou o Estado em segundo lugar em termos de geração de postos de trabalho. Explicou que, da mesma forma que no restante do país, o setor serviços foi o responsável pela maior parcela das vagas abertas, o equivalente a 39,8%, seguido pelo comércio, com 25,3%.
A pesquisadora disse, também, que os trabalhadores de escassa escolaridade foram os mais atingidos pela seletividade do mercado de trabalho formal. “As faixas inferiores, até a quarta série completa, tiveram as menores participações, com 5,2% do saldo no País, enquanto que, no Rio Grande do Sul, suprimiram-se vagas nessas faixas”, acrescentou.