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Empreender no caos: os vales e o desafio de reinventar o desenvolvimento regional

RedaçãoPor Redação19 de outubro de 20257 Mins Leitura
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Em debate o impacto da crise diplomática e econômica, os efeitos das enchentes e a necessidade de um novo pacto entre Estado, empresas e sociedade para o futuro do trabalho, do desenvolvimento regional e da educação no RS.
Em debate o impacto da crise diplomática e econômica, os efeitos das enchentes e a necessidade de um novo pacto entre Estado, empresas e sociedade para o futuro do trabalho, do desenvolvimento regional e da educação no RS. Foto: Arquivo/Vale TV
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No Estação Hamburgo, Fauston Saraiva e Marco Copetti analisam o impacto da crise diplomática e econômica, os efeitos das enchentes e a necessidade de um novo pacto entre Estado, empresas e sociedade para o futuro do trabalho, do desenvolvimento regional e da educação no RS.

Em um dos debates mais densos do programa Estação Hamburgo, exibido pela Vale TV no dia 10 de outubro de 2025, o apresentador Rodrigo Steffen recebeu Fauston Saraiva, advogado e diretor executivo da ACI-NH/CB/EV/DI, e Marco Copetti, integrante do Comitê de Pequenas e Médias Empresas da entidade e referência em planejamento estratégico. A pauta foi o presente e o futuro da economia do Vale dos Sinos, com foco no desenvolvimento, em meio a uma combinação inédita de crises climáticas, econômicas e sociais que desafiam o Estado e a classe produtiva.

Durante o programa, transmitido também pelo canal do Portal valedosinos.org, Copetti e Saraiva discutiram temas como a taxação de 50% sobre o calçado brasileiro nos EUA, o cenário de desindustrialização regional, o impacto das políticas sociais na empregabilidade, e o futuro da educação e da inteligência artificial no ambiente empresarial. O debate coincidiu com os preparativos para o aniversário de 105 anos da ACI, celebrado no dia 21 de outubro, com palestra do filósofo Luiz Felipe Pondé sobre “Relações humanas e inteligência artificial”.

Missão em Brasília: o Vale em defesa do setor produtivo e do desenvolvimento

A conversa começou com o relato de Fauston Saraiva sobre a missão institucional a Brasília, que reuniu representantes da ACI, dos sindicatos calçadistas, da Federação dos Sapateiros e do movimento The South Base, originado do Programa Líder do Sebrae. A comitiva — formada também por Juliano Mapelli, dirigente do Sindicato das Indústrias de Calçados de Três Coroas — levou ao governo federal um manifesto de reivindicações contra a sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

“Não foi apenas uma ida política. Foi uma mobilização técnica, madura, legítima. Levamos quatro propostas concretas para evitar demissões e fechamento de fábricas”, explicou Saraiva.

Entre as medidas sugeridas estavam isenção de tributos, desoneração da folha de pagamento, ampliação do programa Reintegra e prorrogação de taxas no regime drawback. A equipe obteve retorno positivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que se comprometeu a ampliar o Reintegra para 3% nas exportações de médias e grandes empresas, sem restrição geográfica, e 6% para micro e pequenas — um alívio momentâneo para o setor calçadista.

“O governo federal entendeu a gravidade da situação. Essa negociação foi resultado da persistência e da união das entidades, que levaram propostas viáveis, e não apenas cobranças”, reforçou Saraiva.

Um Vale em reconstrução: economia cabreira e desconfiança estrutural

Rodrigo Steffen lembrou que, após as enchentes de 2024, o Rio Grande do Sul viveu um breve ciclo de recuperação econômica, impulsionado pela reconstrução, mas que logo perdeu fôlego no segundo semestre de 2025. Copetti analisou o cenário com franqueza:

“O Vale do Sinos é uma região desconfiada. A economia gaúcha está cabreira. Há resiliência, mas também exaustão. Depois de pandemia, catástrofes e agora uma crise diplomática, vivemos um tempo de reconstruir sem pausa”, destacou.

Para ele, o papel das instituições empresariais, como a ACI, tem sido crucial. “A ACI se mantém relevante porque se renova. Ela não vive de passado. Está presente em cada pauta de desenvolvimento, com comitês técnicos, governança sólida e representatividade real. Isso é o que diferencia uma entidade viva de uma entidade apenas histórica”, completou.

Desindustrialização e informalidade: o novo mapa do emprego

Um dos momentos centrais do debate foi a discussão sobre a mudança estrutural do trabalho. Copetti apontou que a indústria do Vale, que representava 35% do PIB local no início dos anos 2000, hoje responde por cerca de 25% — ainda acima da média estadual, mas em declínio.

“O mundo inteiro está se desindustrializando, e o Vale não é exceção. Muitos segmentos migraram para o setor de serviços e tecnologia. O problema é que continuamos medindo emprego como se estivéssemos em 1990”, provocou.

Segundo ele, o CAGED — base de dados que mede o desemprego — já não reflete a realidade. “Novo Hamburgo tem 45 mil CNPJs, dos quais 21 mil são MEIs. Metade da economia é formada por microempreendedores individuais, e milhares ainda estão na informalidade. Isso muda completamente a forma como entendemos o mercado de trabalho”, explicou.

Saraiva completou: “Temos recorde de carteiras assinadas e, ao mesmo tempo, recorde de trabalhadores fora das estatísticas. É uma economia invisível, que sustenta famílias mas não aparece nos números oficiais.”

O dilema social: programas de auxílio e dependência do Estado

A discussão ganhou contornos mais sociais quando Saraiva criticou o modelo atual de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Segundo ele, o Estado vem “criando dependência” em vez de “gerar autonomia e desenvolvimento”.

“Hoje o governo não ensina a pescar. Temos jovens de 20 a 30 anos, saudáveis, vivendo de auxílio. E o mercado está cheio de vagas que não são ocupadas”, alertou.

Copetti, por sua vez, ponderou que o tema é complexo: “Não é questão de acabar com o auxílio, mas de dar uma janela de futuro. É crime condenar uma geração à falta de perspectiva. É preciso criar caminhos de ressocialização econômica, com capacitação e educação técnica.”

Ambos defenderam uma parceria entre o governo e o Sistema S (SENAI, SESC, SEBRAE, SESI), para transformar beneficiários em profissionais capacitados. “Temos estrutura pronta, falta gestão e política pública eficaz”, reforçou Saraiva.

Educação e tecnologia: o futuro que o Brasil ainda não preparou

Ao falar sobre o futuro do trabalho, o debate se aprofundou no papel da educação e na chegada da inteligência artificial. Para Fauston Saraiva, o problema começa na sala de aula:

“Vivemos o fracasso da educação. O respeito ao professor se perdeu. Hoje, o aluno agride o professor e o pai exige a demissão do docente. Isso é o retrato de uma sociedade falida.”

Ele destacou que a revolução tecnológica exige formação prática e pensamento crítico: “Hoje uma empresa de software que antes empregava dez programadores faz o mesmo trabalho com três, graças à IA. O emprego mudou — precisamos mudar o ensino também.”

Copetti complementou com uma análise filosófica: “O grande crime de hoje é não dar opção de futuro. Vivemos uma nova inquisição de verdades únicas. Precisamos abrir o debate sobre o papel do humano em meio à tecnologia.”

Empresas, ética e inteligência artificial

Rodrigo Steffen questionou se as entidades empresariais ainda terão papel relevante diante da automação e da IA. Saraiva foi categórico:

“As entidades não só continuarão existindo como serão fundamentais. Serão elas que definirão os limites éticos da inteligência artificial e protegerão as relações humanas no trabalho.”

Para ele, a ACI já cumpre esse papel com comitês de inovação, cultura e educação que criam soluções práticas para empresas. “São espaços de oxigenação, de troca e de planejamento real”, afirmou.

LEIA TAMBÉM: Cluster calçadista marca presença no FDRA Shoe Sourcing Executive Summit 2025

O empresário como herói anônimo

Nos minutos finais, Saraiva fez uma defesa enfática da classe empresarial gaúcha, que enfrenta custos altos, carga tributária pesada e crises sucessivas.

“O empresário brasileiro é um sobrevivente. Empreende em qualquer lugar do mundo. Aqui, é tratado como vilão, mas é ele que mantém empregos e sustenta a economia. Temos que ter orgulho dos nossos empreendedores”, declarou.

Ele também confirmou o convite para o público participar das comemorações de 105 anos da ACI, no Teatro Feevale, dia 21 de outubro, com a palestra de Luiz Felipe Pondé — “Relações humanas e inteligência artificial”.

“Será um evento humanizado e necessário. Pondé vem para provocar reflexão, não lacrar. Precisamos pensar o futuro das relações humanas nesse mundo tecnológico”, concluiu.

Clique na imagem abaixo para assistir ao Estação Hamburgo sobre desenvolvimento no canal da Vale TV no YouTube:

Assista no YouTube

O Estação Hamburgo é um programa exclusivo da Vale TV. Exibido ao vivo, de segunda a sexta-feira, das 20h às 21h, o programa reúne convidados em uma bancada de debates que analisa temas de interesse público. Desde 2015, o Estação Hamburgo se consolidou como um espaço plural e democrático, voltado à comunidade, com pautas que abrangem política, cultura, sociedade e as principais questões da região.

O Estação Hamburgo tem o patrocínio de Calçados Beira Rio 50 anos, Construtora Concisa, Exatus Contabilidade, Merkator Feiras e Eventos e Coworking 360.

Debate realizado no dia 10 de outubro de 2025, no programa Estação Hamburgo, apresentado por Rodrigo Steffen, na Vale TV.

ACI Desenvolvimento entidades estação hamburgo Fauston Saraiva Marco Copetti Rodrigo Steffen tarifaço Vale TV
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