Os 14 vereadores de Novo Hamburgo estão divididos em sete partidos: PSDB, MDB, PDT, PP, PTB, PT e Republicanos. São bancadas construídas nas eleições de 2020. Só que, no ano de novo pleito, duas vão desaparecer, algumas vão diminuir. É que a janela partidária, que abre em março, já provoca movimentação nos bastidores.
A primeira que está com os dias contados é a bancada do PTB. Em 2020 elegeu Ito Luciano e Cristiano Coller. Só que o partido se esfacelou no País. E, claro, por aqui também. Ito tem caminho definido: vai para o Podemos, partido que ele próprio estrutura. Já Coller namorou com o PP, com o MDB e mais recentemente esteve reunido com o PSDB. Vai decidir, mesmo, só na janela.
Também vai desaparecer a bancada do PDT, uma das mais tradicionais do Município. É que, com o ingresso do ex-prefeito Tarcísio Zimmermann, ex-PT e pré-candidato a prefeito, Fernandinho Lourenço foi convidado a sair. Fica até a janela, quando define o futuro. Já recebeu convites do MDB e PSDB. Darlan Oliveira não foi notificado de que precisa sair, mas já procura novo caminho.
Duas bancadas têm tudo para minguar, caso não consigam atrair algum desgarrado: Felipe Kuhn Braun, sem ambiente, está praticamente fora do PP. Dias atrás conversou com o deputado federal Lucas Redecker e com o presidente do PSDB, Raizer Ferreira. Essa semana esteve em encontro do PL. Se aderir ao partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, uma bancada nasce.

O próprio PSDB dificilmente ficará com os quatro vereadores que elegeu. Apesar de negarem, Ricardo Ica Ritter e Vladi Lourenço têm tudo para acompanhar a prefeita Fátima Daudt no MDB. Isso acontecendo, o partido passará a ter a maior bancada.
Duas bancadas que não se alteram são as que têm apenas um vereador: Lourdes Valim não tem motivos para deixar o Republicanos, assim como Ênio Brizola, que permanece no PT.
Reverência aos…
…líderes partidários que se movimentam, mesmo no período de recesso nos parlamentos, pensando na janela de transferências de março e, logo, nas eleições de outubro.