As forças policiais costumam realizar diariamente apreensões de armas de fogo, dinheiro e drogas ilícitas. Uma das dúvidas mais frequentes dos leitores em relação às operações policiais, é, sem dúvida, em relação ao destino desses materiais recolhidos.
Drogas
Nesta quarta-feira, 27, a Polícia Civil, por meio do DENARC, incinerou cerca de 11 toneladas de drogas apreendidas em operações. De acordo com o Diretor de Investigações do DENARC, Delegado Alencar Carraro, foram incinerados 9.996 kg de maconha, 966,95 kg de cocaína, 107,15 kg de crack, 1.217 comprimidos de ecstasy, 547 gramas de Skank, 315 gramas de haxixe e 540 pontos de LSD. Os entorpecentes foram avaliados em mais de R$45 milhões.
“A retirada das ruas de grandes quantidades de drogas é importante para diminuir o poder de financiamento das organizações criminosas, que utilizam os lucros com a venda do entorpecente na aquisição de armas de fogo, provocando homicídios e contribuindo para uma sensação de insegurança”, destaca o Delegado Carraro.


Dinheiro
Após o recolhimento dos valores em dinheiro em operações policiais, eles são depositados em uma conta da Caixa Econômica Federal, onde ficam à disposição da Justiça, aguardando o julgamento do caso.
Em caso de inocência do acusado, o dinheiro é devolvido. Confirmado o crime e esgotadas todas as possibilidades de recurso, e ainda havendo confirmação da origem criminosa dos valores ou do uso ilegal pelo réu, o dinheiro vai para o poder público.
Armas
As armas de fogo costumam ser encaminhadas à polícia judiciária. Após o armamento passar pela elaboração de um laudo pericial, é repassado ao Comando do Exército.
A arma passa por avaliações de utilidade, onde é verificada a numeração e funcionalidade do equipamento. Se aprovada, a arma pode ser incorporada às Forças Armadas. Em caso de inutilidade ou falta numeração, o material é incinerado.