Dados da Prefeitura indicam que só 17% de 18 mil famílias buscam a regularização de seus lotes
A habitação irregular, motivada principalmente por ocupações em áreas públicas, encostas e locais de risco, ainda é um drama para Novo Hamburgo. Muitas das famílias que hoje moram sob áreas não legalizadas, estão no município há mais de 20 anos, mas só começam a normalizar a situação agora.
Segundo o diretor municipal de Habitação, João Carlos de Oliveira, Novo Hamburgo possui cerca de 18 mil famílias que ocupam lotes de forma irregular. Desse total, apenas 17% voltaram nos últimos meses a pagar as parcelas da aquisição de seus terrenos e, assim, estão a caminho da regularização de sua situação fundiária.
A comissão fundiária possui um levantamento com 98 áreas públicas que foram ocupadas de forma irregular. O prefeito Jair Foscarini já autorizou a licitação para a contratação de uma empresa que realize o levantamento topográfico de até três mil casas nas vilas Palmeira (Santo Afonso), das Flores (Rondônia) e Martim Pilger (Vila Nova). Com o levantamento, será possível regularizar a situação destas famílias.
O diretor João Carlos também destaca que existe uma possibilidade do Poder Público municipal vir a construir um loteamento próximo ao Parque do Trabalhador, na Boa Saúde. Segundo ele, aquela região comporta a estruturação de aproximadamente quatro mil lotes para moradia nobres.