O ponto alto do festival será a apresentação de quinta-feira (30), às 19h, para a comunidade, no Espaço Cultural Antiga Matriz, uma igreja com mais de 150 anos, que foi tombada, restaurada e se transformou em um Centro Cultural.
Na próxima segunda-feira, dia 27 de junho, será a vez de Dois Irmãos receber o Festival de Filmes Teixeirinha. Os filmes serão apresentados durante quatro dias (27 e 30/6 e 01 e 02/07), com vários horários e sessões, destinados a públicos diferentes (estudantes, idosos e comunidade).
O ponto alto do festival será a apresentação de quinta-feira (30), às 19h, para a comunidade, no Espaço Cultural Antiga Matriz, uma igreja com mais de 150 anos, que foi tombada, restaurada e se transformou em um Centro Cultural. A religiosidade era um tema frequente na obra de Teixeirinha, católico, devoto de Nossa Senhora de Fátima, o ídolo tinha sempre cenas e aparições em igrejas, festas e casamentos.
O prefeito Jerri Meneghetti ressalta a importância desse resgate cultural e histórico, de um período em que as coisas eram mais difíceis e as pessoas não tinham tanto acesso ao cinema. “Sem contar nas produções áudio visuais, que são Gaúchas, e Teixerinha foi de fato um nome histórico e deixou um legado em nosso Estado”, disse o prefeito. Por muitos anos a música e a voz de Teixeirinha chegaram aos recantos mais longínquos do Brasil, através das ondas do rádio, agora chegou a vez da sua obra cinematográfica circular pelo Rio Grande do Sul pelo Festival de Filmes Teixeirinha.
Durante o evento itinerante, em cada cidade, a proposta é apresentar filmes, estrelados entre 1967 e 1981, que mostram a trajetória vitoriosa, contam com produção, atuação e roteiro deste que foi um dos primeiros artistas pop do país. São comédias, dramas e aventuras que revelam cenas de sua intimidade em andanças pelos palcos do país e do exterior. Desde a década de sessenta estes filmes foram vistos por mais de dez milhões de pessoas e em todo Brasil Teixeirinha vendeu mais de cento e noventa milhões de discos.
A abertura do projeto aconteceu dia 26 de maio em Rolante, local de nascimento de Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha. O Festival já passou também por Santa Cruz do Sul, Santa Maria e segue até dezembro, com previsão de apresentação em cerca de 150 municípios, mais de 1.200 sessões para um público de 200 mil pessoas, sempre com uma exibição de rua, em espaço aberto, e as demais em Centros Culturais, Ginásios, Teatros do Sesc e Comunidades Agrícolas. Conta com a parceria dos municípios, do Sesc nas projeções e nos espaços públicos e com apoio especial do Grupo RBS na comunicação do evento. O projeto é realizado pela filha Nancy Margareth Teixeira, representante da Teixeirinha Produções Artísticas, Carlos Eugênio Peralta da Guarujá Filmes e Fato Comunicação Integrada. Os fãs terão acesso a produtos licenciados através de uma loja virtual com lembranças e artigos em couro, assim como uma itinerante, que vai acompanhar o circuito do Festival.
Conforme Carlos Peralta o evento é gratuito, um projeto social, que tem objetivo de promover a cultura popular e aproximar o público do artista, por isso não será cobrado ingresso. A filha Nancy Margareth Teixeira diz que: “O Festival é um grande movimento em prol da cultura, vai fazer os corações do Rio Grande e do Brasil baterem mais forte. Estes filmes há mais de quarenta anos não eram exibidos de maneira pública. Será uma experiência inesquecível de emoção e encantamento para os espectadores e fãs do meu pai. Ele cantava para grandes multidões e tinha o prazer de ir aonde o público estava. Era idolatrado por milhões de brasileiros de sul a norte e em toda a América de língua espanhola”.
Foto: divulgação/PMDI
