Empresa qualifica seus funcionários preparando-os inclusive para situações de extrema gravidade; conversa é utilizada como prioridade para resolver problemas.
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Entre os usuários do Trensurb, “74% estão satisfeitos e 16,2% muito satisfeitos” com o item segurança, de acordo com Marco Arildo Cunha, diretor-presidente da empresa.
O dado foi constatado na pesquisa de satisfação realizada nos meses de novembro e dezembro de 2009. Cunha afirma que com este resultado, o desafio de qualificar o corpo funcional é cada vez maior.
São, ao total, 80 seguranças lotados nas 17 estações, divididos por turnos, para atender às demandas dos passageiros. Contratados através de concurso público, o grupo efetivo de seguranças, ao entrar na Trensurb, recebe treinamento especializado que abrange desde a legislação até os primeiros socorros em caso de acidente ou mal estar do usuário e como lidar com situações inusitadas e perigosas.
Segundo o coordenador geral da Segurança da empresa, Carlos Alberto Montenegro, “nossos seguranças estão prontos para qualquer tipo de situação, sempre focando na assistência ao usuário. Não utilizam armas, somente algemas para uso em casos extremos, onde se esgotar todas as possibilidades de conversa para contornar a situação”, complementa Montenegro.
TREINAMENTO – O programa de treinamento dos seguranças da Trensurb consiste em técnicas de abordagem aos usuários, trabalhar as relações humanas, atendimento ao público e trabalhar o condicionamento físico e defesa pessoal. Os seguranças também recebem formação sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e aulas de criminalística. Aprendem como lidar com deficientes físicos, primeiros socorros, combate a incêndio e reanimação cardiorrespiratória.
Todos os empregados de segurança recebem aulas, orientações, de como agir e se comportar em caso de emergência, pela empresa Risco Zero. Além disto, visitam o Instituto Médico Legal – IML de Porto Alegre para se familiarizarem com situações de extrema gravidade.
De acordo com Montenegro, “é importante esta vivência prévia dos empregados com uma possível realidade. Desta maneira, o psicológico deles começa a ser trabalhado”, diz Montenegro.
Informações de Trensurb
FOTO: reprodução / Trensurb
