Depoimentos dos ocupantes do Siena que atropelou o filho de Cissa Guimarães são divergentes; policiais acusados de cobrarem propina para liberar o carro podem ser presos.
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A delegada Bárbara Lomba planeja colocar frente a frente dois dos jovens envolvidos no atropelamento e morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, no Rio de Janeiro.
O objetivo é esclarecer divergências encontradas nos depoimentos de dois ocupantes do Siena preto que matou Rafael, na madrugada da terça-feira, dia 20. Rafael Bussamra, 25 anos, que dirigia o Siena, chegou compareceu nesta segunda-feira, 26, à delegacia e foi interrogado pela delegada.
Em seu depoimento, Bussamra acrescentou uma informação importante para recompor o que aconteceu na madrugada do atropelamento. Segundo ele, pode haver um terceiro policial militar envolvido na extorsão para liberar o carro mesmo depois das avarias com o choque no túnel. Bussamra contou que um dos policiais parecia conversar sobre a extorsão pelo rádio com um colega.
PROPINA – A Polícia Militar do Rio, por meio de sua corregedoria interna, pedirá nesta segunda-feira, 26, à Auditoria de Justiça Militar a prisão preventiva dos dois policiais militares que abordaram e liberaram o Siena momentos após o atropelamento de Rafael Mascarenhas.
O sargento Marcelo Leal e o cabo Marcelo Bigon estão presos administrativamente. O período do pedido de prisão é de 30 dias. Os dois foram acusados pelo pai do atropelador, Roberto Bussamra (foto), de cobrar 10 mil reais para liberar o veículo. O carro apresentava graves avarias no momento da abordagem, como pára-brisa dianteiro quebrado, capô amassado e farol danificado.
Informações de Veja
FOTO: reprodução / AE