Capital ainda precise de cerca de cinco milhões de reais em investimentos; aviação é o principal desafio, tanto no Rio Grande do Sul quanto no resto do Brasil.
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Mesmo ainda necessitando de investimentos, a capital gaúcha figura entre as cidades-sede da Copa de 2014 que estão mais perto de se adequar aos padrões exigidos pela FIFA.
A boa notícia é apontada na pesquisa “Brasil, bola da vez – Negócios e investimentos a caminho dos grandes eventos esportivos”, realizada pela Deloitte e pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores.
“Porto Alegre é estruturada se comparada com outras cidades. Precisa de melhorias, mas não algo como o Rio, por exemplo, onde o fluxo de turistas será maior”, diz Christian Sudbrack, gerente de consultoria em gestão de riscos empresariais da Deloitte.
Sudbrack cita os exemplos de Manaus e Cuiabá, que cresceram muito rápido e precisarão de aporte maior para se estruturar até 2014.
Estrutura do Rio Grande do Sul
À frente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RS, José Reinaldo Ritter acrescenta que, na rede hoteleira, o Estado está bem servido: cerca de 20 mil apartamentos estarão à disposição, incluindo a Capital e cidades em um raio de cem quilômetros. Ritter estima maior necessidade de reforços na área receptiva, que inclui toda a estrutura criada para receber turistas.
A construção civil, outro setor influenciado, já trabalha para superar gargalos. A mão de obra é um deles, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no RS, Paulo Garcia. Para qualificar os trabalhadores, parcerias são feitas pela entidade.
Mas a aviação é o maior desafio tanto nacional quanto local, observa Respicio Espirito Santo Jr, professor de Transporte Aéreo da UFRJ: “É preciso novos terminais, tecnologia, arquitetura moderna, mais estacionamentos e investimentos das empresas aéreas”.
Informações de ClicRBS
FOTO: reprodução / Cesar Cardia