Dicas do Procon podem ajudar na compra do presente ideal para o Dia das Crianças e evitar problemas futuros
A falta de cuidado na hora da compra pode causar problemas e acidentes com o tão esperado presente da criançada. O órgão de defesa do consumidor de Novo Hamburgo, Procon, dá algumas dicas para realizar a compra certa. O assessor jurídico do órgão, Fernando Astolfi, diz que se a opção de compra for brinquedo, deve ser observado se o produto possuir logomarca do Inmetro.
O assessor explica, que produtos não aprovados não possuem garantia de qualidade e podem colocar a saúde da criança em risco. A idade que se destina, instrução e número de peças são informações que devem conter na embalagem, e recomenda-se que sejam observadas. É importante também verificar a matéria-prima, constatando se não é tóxica e à prova de fogo e se o brinquedo tem pontas ou articulações que possam machucar.
“Caso o brinquedo cause um acidente, como machucar a criança, em razão do defeito, somente o fabricante ou importador poderá ser responsabilizado. O comerciante só responderá se os primeiros não puderem ser identificados. Nesse caso, o prazo para o consumidor reclamar é de cinco anos a contar do acidente”, explicou Astolfi.
Tratando-se de crianças a prevenção é sempre a melhor escolha. Por isso, devem ser evitados brinquedos que possuam vidros ou que se quebrem facilmente, partes pontiagudas, cantos ou arestas cortantes, cordões superiores a 30cm, peças muito pequenas fáceis de serem engolidas, e ainda que possuam aberturas que possam prender os dedos.
Produtos importados devem conter selo de registro no Brasil, mas Astolfi acredita ser que optar pelos nacionais ainda é a melhor escolha. “É melhor porque atendem os critérios da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, justifica. Outra dica é exigir sempre nota fiscal. Além de ser conduta socialmente responsável, é importante para eventuais reclamações e trocas dos produtos.
Fazer pesquisa de preços, constatar a existência de manual de instruções (em português), lista de assistência técnica e certificado de garantia, além de verificar se o produto escolhido não está danificado também integram os cuidados recomendados pelo Procon.
Produtos vendidos por ambulantes podem ser mais baratos, mas não garantem nenhuma segurança. O diretor de Comércio Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo diz que a venda de produtos sem licença é irregular e o município está trabalhando para coibir a atuação dessas pessoas. “É conveniente também, especialmente no dia da criança, que os pais que adquirirem guloseimas de ambulantes, como churros, algodão-doce e pipoca, verifiquem se o vendedor tem licença da Vigilância Sanitária”, orienta.