Primeira quantidade de materiais químicos prioritários foi retirada de dois lugares para o porto sírio de Latakia, que será destruída.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas – ONU espera que não haja adiamento no prazo final de 30 de junho para a total remoção das armas químicas sírias. A declaração foi feita pelo chefe da missão conjunta da Organização para a Proibição das Armas Químicas – Opaq e da ONU, Sigrid Kaag.
No dia 07 de janeiro teve início o processo de remoção destes materiais que, posteriormente, serão destruídos. O ato aconteceu uma semana depois que foi firmado o prazo definido inicialmente através de acordo entre Rússia e Estados Unidos.
O acordo estipulou que a Síria abriu mão dos materiais necessários para construção de armas químicas e se juntou à Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Utilização de Armas Químicas e sobre sua Destruição.
Sigrid disse que há desafios que poderiam impedir a missão. “Também temos de lembrar que a Síria é um país em guerra, a situação de segurança pode mudar de um dia para o outro”, destacou a chefe da missão, citando desafios de logística, entre outros, que atrasaram a obtenção dos equipamentos necessários, como uma greve e um bloqueio da fronteira por causa da neve.
Na remoção de terça-feira, uma primeira quantidade de materiais químicos prioritários foi retirada de dois lugares para o porto sírio de Latakia, onde foi carregada em uma embarcação comercial que navegou para águas internacionais com escolta naval da Dinamarca, Noruega e Síria. Os agentes químicos de Prioridade 1 serão destruídos no mar a bordo de um navio dos Estados Unidos. A segurança marítima envolve ainda China e Rússia.
Materiais de prioridade menor serão levados para locais em terra, fora da Síria, para destruição em países que concordaram em aceitá-los.
Informações de Agência Brasil e Opera Mundi
FOTO: ilustrativa / portalodia.com