Vereadores de Novo Hamburgo aprovaram nesta quinta-feira a transformação da Companhia Municipal de Saneamento em autarquia, que agora vai para sanção do prefeito Jair Foscarini
Os vereadores aprovaram por unanimidade a pouco, no plenário, em 2ª votação, o projeto de lei 291 que transforma a Companhia Municipal de Saneamento – COMUSA em autarquia. Depois dos protestos de colaboradores desde a primeira votação ocorrida na noite de ontem, eles conseguiram que o Legislativo anexasse ao projeto a emenda 15, que após a transformação da COMUSA em autarquia, garante a eles a manutenção do vale refeição de R$250,00.
Conforme um dos colaboradores da comissão de negociação da COMUSA, Leandro Severo da Silva, o prefeito Jair Foscarini teria recebido o grupo na primeira hora da tarde de hoje, num gabinete no Legislativo hamburguês e garantido que não vetaria tal preposição dos servidores. O assessor do prefeito, Rui Noronha, permaneceu na Câmara e acompanhou ao lado do vereador Paulo Kopschina toda a votação desta tarde.
O vereador Volnei Campagnoni, que também é presidente do Sindicato dos Servidos, adiantou aos trabalhadores do plenário de que havia conversado com a gerência local da Caixa Econômica Federal e obtido a garantia de que a questão da liberação do Fundo de Garantia deles seria estudada. “O objetivo é que tal benefício seja liberado rapidamente considerando que em experiências anteriores tal iniciativa levou pelo menos três anos para ser concretizado”, ponderou.
Tarifa Energia Elétrica
Alguns vereadores se manifestaram surpresos com a posição do vereador Ito Luciano quando votou contrário a uma emenda que determinava a manutenção do Fundo de Reserva de 33% dos recursos obtidos com a cobrança da tarifa de energia elétrica, em Novo Hamburgo. Com ele foram outros vereadores e a emenda, fruto de um trabalho árduo das entidades, simplesmente foi colocada no lixo.
O vereador Ralfe Cardoso, por exemplo, argumentou da tribuna que a não destinação de parte dos recursos para o fundo representará que toda a arrecadação cairá “na vala comum”. Paulo Kopschina pediu a palavra para garantir que isto não acontecerá.