Com o Rio invadindo as dependências da Casa de Bombas, ela não afetou a distribuição de água na cidade.
Na segunda-feira, 19, o nível do Rio dos Sinos ultrapassou a marca de 8 metros na estação de captação de água da Comusa. A medição indicou 8,03 metros. Segundo o Diretor-Geral da Comusa, Márcio Luders, destacou que a autarquia aprendeu com a experiência negativa de 2013, onde o Rio do Sinos atingiu a marca de 8 metros e 40 centímetros.“ Nós aprendemos com experiência negativa onde tivemos que retirar as bombas naquele momento. Ficamos dois dias sem captar água durante a cheia, então sabemos que para retomar o abastecimento leva com certeza mais de uma semana, e a gente sabe da grande preocupação que se tem com isso”.
A Comusa implementou algumas melhorias para lidar com essa situação, incluindo a instalação de novos transformadores com entrada de alimentação superior, em vez de lateral, como ocorria em 2013. Essa medida garante um fornecimento seguro de energia elétrica durante enchentes. Além disso, a Comusa também aumentou a capacidade dos disjuntores responsáveis pelo funcionamento do sistema de drenagem e construiu muros de contenção para proteger os motores. Para chegar no local, é necessário um barco.
Segundo Lüders, a autarquia teve grande trabalho em 2019 de manter o abastecimento com a pior seca da história e agora quatro anos depois tiveram outro marco histórico, “não faltou água um dia sequer, mas a gente também não se desmobilizou por conta disso. Sabemos que o rio ainda está bastante cheio, a perspectiva é de amanhã retomar a chuva, muito embora não no mesmo volume, mas o rio ainda está bastante cheio, então a gente está ainda totalmente mobilizado”, comentou.
Além disso, o Diretor-Geral, comentou para que as pessoas usem a água com cuidado e cautela, para que se houver problema com os reservatórios a população não fique sem água. Vale ressaltar que o ciclone não interferiu nas estruturas da Comusa.
Foto: Vale TV