A ETE Luiz Rau representa a maior obra de saneamento em andamento na América Latina e é uma das maiores já realizadas em Novo Hamburgo.
Nesta terça-feira, 25, a Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo anunciou a publicação do edital de licitação para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau, a maior obra da história da empresa. Com um investimento que ultrapassa os R$ 70 milhões, os recursos foram captados junto à Caixa e Banrisul. A previsão é que a obra, localizada em uma área de mais de 5 hectares no bairro Santo Afonso, tenha início ao final de setembro e seja concluída até o final de 2024.
A importância da ETE Luiz Rau é inegável, pois ela será responsável por aumentar o tratamento de esgoto do município em 50%, representando um marco significativo para a comunidade e o meio ambiente. A prefeita Fatima Daudt, acompanhada do vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, visitou o local das futuras obras de terraplenagem e enfatizou a relevância do projeto. Segundo ela, essa obra é uma demanda antiga que trará benefícios essenciais, como mais saúde, melhor cuidado com o meio ambiente e maior conscientização para o futuro.
Márcio Lüders também ressaltou o papel fundamental da ETE Luiz Rau e o esforço em sua concretização. Ele explicou que, ao assumirem a Comusa, o recurso para a obra estava quase perdido, mas após idas a Brasília e incansável trabalho, conseguiram recuperar os recursos necessários para tirar o projeto do papel. Esse empenho foi resultado do trabalho conjunto dos servidores da empresa.
Vale destacar que a ETE Luiz Rau representa a maior obra de saneamento em andamento na América Latina e é uma das maiores já realizadas em Novo Hamburgo. Seu impacto é significativo, pois aproxima o município de atingir as metas estabelecidas no Marco Regulatório de Saneamento, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população e preservar o meio ambiente.
A expectativa é que, com a conclusão da ETE Luiz Rau, a taxa de esgoto tratado em Novo Hamburgo aumente expressivamente, alcançando mais de 58%, uma evolução significativa em relação aos 5% que a cidade possuía quando a atual administração assumiu a gestão.
Foto: Divulgação/PMNH