A Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo está empenhada em transformar o cenário do saneamento básico no município, buscando a captação de quase R$ 458 milhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do governo federal. O principal foco desse investimento ambicioso, mais de R$ 399 milhões, está destinado à implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) do Arroio Pampa.
Esse projeto ambicioso compreende a instalação de redes coletoras de esgoto, a construção de estações de bombeamento, elevatórias, linhas de recalque e a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau. O objetivo é elevar significativamente a capacidade de tratamento de esgoto em Novo Hamburgo, permitindo que o município alcance as metas estabelecidas pelo Marco Regulatório do Saneamento até 2033.
Márcio Lüders, vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, enfatiza a singularidade dessa oportunidade para obter recursos cruciais que viabilizarão projetos fundamentais para a melhoria do saneamento. Ele destaca que “essa é a chance que temos de dar o passo além para a Comusa”. A ETE Luiz Rau, atualmente em operação, representa o primeiro passo para o tratamento eficaz do esgoto. No entanto, o projeto do Arroio Pampa visa eliminar a maioria da poluição e dos problemas relacionados ao esgoto a céu aberto que ainda persistem em diversos bairros e no Centro de Novo Hamburgo.
Ao assumir a gestão, atendendo a um pedido da prefeita Fátima Daudt, a Comusa tornou o tratamento de esgoto uma prioridade. Com os projetos da ETE Luiz Rau e da ETE Pampa, a empresa está prestes a elevar drasticamente o índice de esgoto tratado, passando de 7,5% para quase 90% em menos de uma década.
Lüders ressalta a importância de aproveitar essa oportunidade única e instiga a luta pela obtenção desses recursos. “Temos que aproveitar essa oportunidade e lutar por esses recursos”, afirma o diretor-geral, destacando o compromisso da Comusa em proporcionar um ambiente mais saudável e sustentável para os habitantes de Novo Hamburgo.