Entre a noite de sexta-feira, 07 de julho e a madrugada de sábado, (08), a Defesa Civil de São Leopoldo constatou um volume de chuva de 76 mm. Nesse período, não foi registrado nenhum problema no sistema de drenagem do Município. Na manhã do sábado, o prefeito do município, Ary Vanazzi, foi até a Casa de Bombas do arroio João Corrêa (bairro Vicentina) e na vala de drenagem do arroio Gauchinho, na vila Brás (bairro Santos Dumont).
Também acompanharam a vistoria o diretor-geral do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), Geison Freitas; o superintendente da Defesa Civil, Paulo Borges e o gerente de Manutenção de Esgoto do Semae, Josnei Barcelos,
Vanazzi destacou o trabalho preventivo e constante realizado pela Prefeitura de São Leopoldo para garantir um sistema de drenagem adequado para atender da forma mais efetiva o escoamento da água da chuva. “Desde 2017 mantemos ações constantes para minimizar alagamentos e qualificar o sistema de drenagem. Mesmo com quase 80 mm de chuva na cidade não tivemos nenhum problema relacionado a alagamentos ou falha nas casas de bombas. Isso mostra o nosso compromisso e responsabilidade com a população de São Leopoldo. O que aconteceu no mês passado foi uma situação atípica causada pelo volume excessivo de chuva”, afirmou.
O prefeito recordou as iniciativas da atual gestão no âmbito da drenagem urbana. “Uma das iniciativas envolve a conclusão da terceira fase da galeria de drenagem no Jardim Viaduto. Construímos uma nova rede de drenagem entre as ruas Presidente Roosevelt e São Paulo, no Centro. Além disso, a prefeitura investirá em uma obra de macrodrenagem na rua São Carlos, no bairro Boa Vista e na limpeza, manutenção e conservação da rede pluvial em um trecho da avenida John Kennedy, bairro Morro do Espelho”, reforçou.
O diretor-geral do Semae, Geison Freitas, também reforçou a atuação constante da manutenção da casa de bombas e do projeto piloto executado na vala de drenagem do arroio Gauchinho. “Estamos fazendo testes com bombas anfíbias móveis, que operam dentro e fora d’água, colocadas submersas na vala de drenagem com uma estrutura que transfere a água por sobre o talude do dique até o Rio dos Sinos. A partir de resultados positivos, a ideia é que as instalações sejam utilizadas quando ocorrer situações de chuvas elevadas, principalmente no bairro Santos Dumont, como forma de minimizar alagamentos na vila Brás e na Chácara dos Leões”, comentou.
O superintendente de Revitalização Urbana, Claudimir Schutze, falou que a prefeitura fez a retirada de cerca de 821 toneladas de entulho das ruas da cidade. “Depois do temporal do mês passado o trabalho foi muito intenso. Porém pedimos a colaboração da comunidade para descartar o lixo de forma correta”, disse.
Outras ações
A Prefeitura de São Leopoldo realizou ações ao longo da semana como forma de se preparar para os elevados volumes de chuva que estavam previstos para a região. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) montaram uma sala de crise integrada para atuação conjunta das equipes. As atenções se concentram nos bairros Rio dos Sinos e Santos Dumont. Cerca de 150 servidores municipais ficaram de plantão para atuar de forma imediata para casos de emergência. Foi feita análises constantes da previsão do tempo como forma de orientar a população.
De forma preventiva, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) montou um alojamento no salão de esportes da Paróquia Santo Inácio (bairro Rio dos Sinos) onde pernoitaram 19 famílias (74 pessoas). Na manhã do sábado, elas retornaram para suas residências.
Equipes da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov) e do Semae fizeram a limpeza das comportas do arroio Gauchinho, próximo à divisa com Novo Hamburgo. O Semae revisou os motores das casas de bombas e verificou que todas estavam e perfeitas condições de operação.