A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, na primeira semana de março, a morte de um adolescente de 15 anos por coqueluche em Horizontina, marcando o primeiro óbito desde 2017. Neste ano, 75 pessoas já foram contaminadas pela doença no Rio Grande do Sul, incluindo duas em Novo Hamburgo. Em 2024, o estado registrou o maior número de casos desde 2013, com 430 exames positivos.
A situação é preocupante, pois o Rio Grande do Sul não atingiu a meta de 95% de cobertura vacinal, considerada essencial para a prevenção da coqueluche. Em 2023, a cobertura vacinal foi de 86,55% para a pentavalente, 78,27% para a tríplice bacteriana (1º reforço) e 88,59% para a tríplice bacteriana acelular tipo adulto.
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Vacinas gratuitas contra a coqueluche estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs). A população pode acessar a vacina pentavalente para crianças, a tríplice bacteriana para reforços e a tríplice bacteriana acelular tipo adulto, que protege contra a doença. A medida visa ampliar a cobertura vacinal e prevenir a disseminação da coqueluche, com as vacinas sendo oferecidas de forma contínua nas unidades de saúde.
A coqueluche, uma doença respiratória transmissível por gotículas de tosse, fala e espirro, pode ser prevenida por vacinas como a pentavalente, tríplice bacteriana e tríplice bacteriana acelular tipo adulto.
Para mais informações, a Casa de Vacinas pode ser contatada pelo telefone (51) 3595-1919.
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