O Galpão dos Produtores teve 60cm de água, mesmo que seja 2m10cm mais alta que do restante do complexo da Ceasa, que teve em maio inundação de 2m80. A equipe de engenharia suspeitava que ele tivesse sido afetado em sua base, devido ao tempo submerso, e que, ao sair, a água poderia ter levado pequenas partes do material que cola os blocos. O prédio tem arquitetura arredondada composta de pequenos blocos que se encaixam, listada pelo patrimônio histórico por sua arquitetura Sur Generis, inclusive na lista de Patrimônio Histórico do Estado.
Depois de uma análise minuciosa, feita por uma equipe especializada, em cada centímetro do solo, qualquer hipótese de ruptura foi afastada. Devidamente liberado, a utilização do GNP foi retomada para comercialização dos agricultores gaúchos, sempre a partir das 9h, e seguirá durante toda a semana em horários normais.
Até esta sexta-feira, dia 28, os produtores faziam suas bancas em meio as ruas laterais do GNP, dentro do complexo Ceasa. A retomada do Galpão representa um importante passo no reestabelecimento da normalidade nas operações da Centrais de Abastecimento RS, que opera em sua estrutura normal há 10 dias, no bairro Anchieta, em Porto Alegre. Anteriormente, operou 39 dias em Gravataí, ao lado do CD das Farmácias São João de forma provisória.
