A viúva do escrivão, Adriana Guinthner, ré no processo, acompanhou os depoimentos no Fórum
Sete testemunhas de defesa do processo de homicídio do escrivão Paulo César Ruschel, 48, prestaram seus depoimentos, durante três horas, na manhã desta quinta-feira, no Fórum de Novo Hamburgo.
Os depoentes foram acompanhados de perto pelo olhar atento viúva, Adriana Guinthner, 36, que reapareceu em público depois de ser presa por alguns dias, suspeita de envolvimento morte do marido. E o cenário foi exatamente o local onde trabalhava Ruschel, antes de ser assassinado há praticamente um ano.
A instrução ainda não foi encerrada pelo juiz Ruy Rosado de Aguiar Neto por ter faltado o depoimento de mais uma testemunha de defesa. Frente a necessidade desse depoimento, o juiz agendou uma nova audiência para 18 de outubro desse ano.
O homicídio de Ruschel ocorreu na madrugada de 22 de outubro do ano passado, quando ele foi atingido por três tiros de pistola 380 – dois na cabeça e um ano tórax – no quarto da casa em que residia com a mãe e companheira no bairro Pátria Nova, em Novo Hamburgo.
O Ministério Público, através do promotor do caso, Eugênio Paes Amorim, pediu ainda uma nova reconstituição do crime.