Gilmar Sossela (PDT) critica uso do “sentimento e apreço das pessoas para valorizar o seu passe”, e diz que esta é a segunda traição do jogador.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em 2001, Ronaldinho Gaúcho deixou o Grêmio rumo ao Paris Saint-Germain, da França. Após longa batalha judicial, o clube de Porto Alegre resignou-se a liberar o meia-atacante por irrisória compensação financeira, sob ameaça da Fifa.
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Dez anos depois, embora tenha anunciado o acerto verbal com o empresário Assis, o Grêmio se retira da negociação pela contratação de Ronaldinho em função das conversas paralelas do irmão do atleta com o Flamengo e o Palmeiras.
No último sábado, dia 08, logo após o anúncio oficial da desistência pelo presidente tricolor Paulo Odone, o deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) prometeu protocolar na Assembléia Legislativa Rio Grande do Sul uma moção para declarar Ronaldinho “persona non grata”.
“Uma pessoa de bem, um bom profissional como ele é, não poderia usar o sentimento, o apreço das pessoas, para valorizar o seu passe”, disse. “O importante é mostrar que aqui, no Rio Grande do Sul, a palavra ainda tem valor”, argumentou.
“Em função da ‘novela’ promovida por Ronaldinho Gaúcho e seus representantes, iniciada no final de 2010 com a possível transferência do jogador para o Grêmio, o deputado Gilmar Sossella (PDT) vai propor aos demais titulares da Assembléia Legislativa do Estado que Ronaldinho Gaúcho seja declarado ‘persona non grata’ no Rio Grande do Sul”, diz a nota.
Na terça-feira, 11, o deputado protocolou, na Secretaria da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, documento que declara Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira “persona non grata” no Rio Grande do Sul.
Em seu site oficial, Sossella alega que “(…) esta é a segunda vez que o jogador trai o Clube”, referindo-se a transferência do craque ao Paris Saint-Germain. Ele afirma que a medida é necessária para que tal situação não se repita.
Informações de GloboEsporte.com, ClicEsportes e site de Gilmar Sossella
FOTOS: reprodução