Para evitar adiamento, juíza determinou que Dayanne seja julgada em outra data, possivelmente junto com o ex-policial Bola.
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O pedido do goleiro Bruno Fernandes para a destituição do seu advogado Francisco Simim, no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, foi negado pela juíza Marixa Fabiane nesta terça-feira, dia 20.
Marixa entendeu que o goleiro pretendia adiar seu julgamento. O ex-jogador do Flamengo afirmou que não se sentia seguro para continuar com seu advogado, Rui Pimenta, e pediu tempo para contratar outro advogado, mas a juíza Marixa Fabiane lembrou que ele ainda possuía outro defensor, Francisco Simim, que também representa sua ex-mulher, a ré Dayanne Rodrigues.
Bruno, ainda no banco dos réus, afirmou que não queria prejudicar a defesa de Dayanne. O promotor Henry Castro, então, pediu para que Dayanne, que responde em liberdade, tivesse mais tempo para ser defendida por outro advogado. Bruno, réu preso, tem preferência de julgamento. A juíza seguiu este entendimento. O novo advogado que irá defender Bruno no julgamento pela morte de Eliza é Tiago Lenoir, deverá atuar ao lado do outro defensor do goleiro, Francisco Simim.
Bruno quer mudar de
estratégia, diz advogado
Para evitar o adiamento, a juíza determinou que a ré Dayanne seja julgada em outra data, possivelmente junto com o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ser o executor de Eliza. Ele foi o primeiro a ter o júri desmembrado, nesta segunda, depois que sua equipe de advogados deixou o plenário.
O advogado destituído, Rui Pimenta, disse ter sido pego de surpresa pela decisão do goleiro. “O Bruno agradeceu o trabalho feito, mas disse que queria mudar de estratégia”, afirmou. O defensor disse que o goleiro perguntou se ele ficaria chateado, e Pimenta respondeu que de forma nenhuma. “Faço votos que isso [a destituição] seja bom para ele”, comentou.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução
