O local no bairro Santo Afonso está sendo medido e avaliado o quanto de material e equipamentos serão necessários para devolver toda a potencialidade ao prédio
Com a liberação de R$ 12 milhões do Ministério da Integração Nacional (MIN), a Prefeitura de Novo Hamburgo em conjunto com a de São Leopoldo autorizou a empresa Instaladora Elétrica Mercúrio LTDA a iniciar as obras que irão reformar a Casa de Bombas do bairro Santo Afonso. Atualmente os trabalhadores da empresa realizam as medições do local, verificando que tipo de material e equipamentos serão necessários para devolver toda a potencialidade ao prédio.
De acordo com a Secretaria de Obras Públicas e Serviços Urbanos (SEMOPSU) de Novo Hamburgo, hoje a Casa de Bombas funciona com apenas duas bombas de um total de sete, sendo que a terceira, vinda de manutenção, terá o seu funcionamento restabelecido até sexta-feira, dia 8 de janeiro.
A reforma total do local consiste na recuperação eletro-mecânica de todas as bombas e motores que impulsionam a água do Arroio Gauchinho para Rio dos Sinos, assim como, a recuperação dos painéis de controle destes equipamentos. Segundo o Diretor de Esgotos Pluviais (DEP) da SEMOPSU, Jorge Koch, as comportas que impedem a entrada da água do Rio dos Sinos no lago em frente à Casa de Bombas equilibram a vazão e, também, serão contempladas na reforma, uma vez que são parte importante da estrutura do local.
Outra etapa essencial para o bom funcionamento dos equipamentos é a de desassoreamento, ampliação e reestruturação da bacia do Arroio Gauchinho antes dele chegar à Casa de Bombas. Neste sentido, conforme a SEMOPSU, a Prefeitura irá construir gabiões na margem do córrego, em um trecho de aproximadamente um quilometro que inicia na Avenida 1º de Março e vai até o lago em frente a estrutura.
Após esta etapa, segundo o diretor do DEP, a SEMOPSU poderá racionalizar a parte operacional da Casa de Bombas. Hoje, as bombas ficam ligadas despejando a água para o rio sem revezar os equipamentos. “Com a conclusão dos trabalhos, a Prefeitura passará a administrar o uso das bombas, baixando o custo de operação e o gasto com energia elétrica”, garante. Koch explica que a Casa de Bombas deve ser tratada como um equipamento fundamental e, por isso, passará a ter um acompanhamento de perto de uma equipe técnica que será a responsável pela sua manutenção, além de acompanhar o seu funcionamento descrevendo tudo em planilhas.