Representantes do SIGA/RS e SOS Rio dos Sinos exaltaram o aniversário do Rio dia 17 e o dia da água – que transcorreu em 22 de março
Fiscalizar a preservação ambiental de forma integrada com as organizações sociais e a comunidade foi a idéia principal expressada na Tribuna da sessão da Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo, na tarde de hoje, pelo coordenador do SIGA/RS – Sistema Integrado de Gestão Ambiental, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do RS, Niro Afonso Pieper, que atendeu o convite da Comissão de Meio Ambiente do Legislativo Hamburguense.
Conforme o presidente da Comissão, o vereador Gilberto Koch – o Betinho, os seus pares daquela casa decidiram convidar o coordenador do SIGA, Pieper, bem como a coordenadora da ONG hamburguense, SOS Rio do Sinos, Dione Dias de Moraes para falar das sobre os trabalhos realizados junto ao Rio do Sinos, levando em consideração a passagem do dia 17, data de aniversário desta importante bacia hidrográfica e para marcar as comemorações do dia mundial da água – 22 de março.
O técnico ambientalista Pieper e toda uma equipe de apoiadores e participantes do trabalho no estado, ocuparam a tribuna de honra do Legislativo. Segundo Pieper, do alto da Tribuna, o SIGA/RS, implantado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), é o mecanismo que aproxima os órgãos públicos nas esferas federal, estadual e municipal, as entidades privadas e não governamentais e a sociedade para a gestão compartilhada das políticas ambientais.
Pieper disse que por meio do SIGA/RS, a Sema promove a integração dos órgãos da sua estrutura direta Defap E DRH, e de suas vinculadas – Fepam e FZB, com os municípios, associações e consórcios municipais, Coredes, comitês de Bacias Hidrográficas, sindicatos, universidades e ONGs, regionalizando as ações da secretaria.
SOS
Já a coordenadora da SOS Rio dos Sinos, Dione Dias Moraes, destinou todo o espaço de sua palestra para mostrar via fotografias digitais os danos que a comunidade vem causando ao Rio. Apresentou os contrastes entre a pureza das águas na nascente do rio em Caraá e a poluição que a bacia vai incorporando ao longo de sua trajetória pelas diversas cidades que ele banha.
Dione não deixou de chamar a atenção dos ouvintes para o fato de que o Rio vem sofrendo com o baixo volume de água e também de oxigênio. Frente a estes dois fatores ela deixa um alerta de que é preciso que a comunidade e autoridades se unam para evitar a ocorrência de uma nova catástrofe a exemplo da ocorrida em 8 de outubro de 2006, quando morreram em torno de 100 toneladas de peixe no Rio.