Regra vale para crianças entre 05 e 09 anos, informa FNPeti. Região do Sudeste apresentou o menor índice referente a diminuição destas atividades.
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O trabalho doméstico entre crianças de 5 e 9 anos foi erradicado no Brasil de 2009 a 2011. De acordo com informações do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – FNPeti, o número de casos registrados neste período caiu de 1.412 para zero.
Os dados apontam que há, aproximadamente, 258 mil casos de trabalho infantil no país. Houve 30% de redução no número de casos entre 2009 e 2011, sendo que no primeiro ano foram confirmados 362,8 mil. Entre crianças e adolescentes dos 10 aos 13 anos, foram mais de 30,1 mil em 2011. Adolescentes entre 14 aos 15 anos somam cerca de 92,4 mil e dos 16 aos 17 anos, pouco mais de 135 mil.
Em proporções geográficas, mais de 102,6 mil estão no Nordeste, região que há mais crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos trabalhando em casa de terceiros. Minas Gerais foi o estado brasileiro que mais registrou alta neste tipo de atividade, 31,3 mil. O aumento de casos do Rio Grande do Norte foi o mais expressivo, de 6% da população infanto-juvenil para 15,1%.
O Sudeste foi a região que apresentou a diminuição mais significativa. A quantidade de crianças e adolescentes nessa situação durante este período caiu de 105,7 mil para 66,6 mil. O Distrito Federal teve a maior redução, 73%, seguido por Roraima (68,6%) e Santa Catarina (62,2%).
A maioria das crianças e jovens envolvidos nestas atividades é do sexo feminino, que corresponde a 73%. O FNPeti informa que das quase 260 mil crianças que trabalham em casa de terceiros, 93,7% são meninas (241,1 mil), mais do que a média mundial. Quanto à cor, o trabalho infantil doméstico é predominantemente negro, com 67% (172,6 mil).
Informações de Agência Brasil
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