Aumento de blitze no Litoral Norte é uma das formas utilizadas pela corporação para garantir a segurança dos veranistas
A Brigada Militar espera intensificar blitze e abordagens no Litoral Norte, principalmente depois das ocorrências de assalto com reféns em Atlântida Sul e em Capão da Canoa.
Hoje, efetivo de policiais no Litoral Norte é de 1,3 mil agentes, considerado suficiente para barrar crimes e violência na região pelo sub-comandante da corporação, tenente-coronel Paulo Roberto Mendes.
A polícia acredita que os casos registrados foram praticados pela mesma quadrilha devido às características dos crimes. Nos dois assaltos, famílias foram feitas reféns e amarradas com fios.
Mais uma vez, a idéia é trabalhar em conjunto com a Polícia Civil, contando também com a colaboração dos veranistas. O dever é o de auxiliar no combate ao crime, especialmente com ações preventivas, como cuidar bem por onde transita, seja de carro ou a pé, e não deixar as portas de casa abertas.
Na madrugada de domingo, a Brigada Militar realizou em Xangri-lá (foto) uma operação para coibir delitos, identificar pessoas e fiscalizar veículos. Estiveram envolvidos na ação mais de trinta policiais militares e oito viaturas.
Foram fiscalizados cerca de 300 veículos, onde quatro foram autuados e um recolhido. A operação, que visa garantir mais segurança aos moradores e veranistas dos balneários, aconteceu entre as 4 e às 7 horas da manhã na Avenida Paraguassu, próximo à rótula da praia de Atlântida.
O secretário da Segurança Pública, Enio Bacci, o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes Rodrigues, o comandante da Operação Golfinho, coronel João Baptista Rosa Filho, o Prefeito Municipal de Capão da Canoa, Jairo Marques, entre outras autoridades civis e militares estiveram em Capão da Canoa acompanhando a Operação.