Danilo de Oliveira argumenta que quantidade de abordagens vem caindo graças à fiscalização e que proporção é “aceitável”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Na semana passada, a leitora Sandra Oliveira, 36 anos, denunciou a atividade de flanelinhas nas imediações da rua José de Alencar, no bairro Rio Branco, em Novo Hamburgo. O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana do município, Danilo de Oliveira (foto), explica a situação.
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A prática, proibida por lei municipal em dezembro do ano passado, não cessou completamente na cidade. Em agosto, foram contabilizadas quatro abordagens: duas na rua Tupi, uma na avenida Pedro Adams Filho e uma na rua Júlio Aichinger. “Este problema irá ocorrer eventualmente, porém, ao compararmos os dados anteriores à data de criação desta lei municipal, os indicadores nos apontam para uma proporção aceitável”, avalia Oliveira.
De fato, a quantidade de abordagens vem caindo. Foram 36 em janeiro e, desde então, nenhum total mensal se aproxima da soma daquele mês. De acordo com o secretário, a diminuição se deve “à intensa fiscalização por parte da Guarda Municipal e à participação da comunidade através de denúncias, o que intimidou os flanelinhas e fez diminuir a presença deles”. A Guarda recebe denúncias através do telefone 153.
Em duas ruas, 41 abordagens
Há, no entanto, registro de abordagens quase que mensais em certos pontos do município, em ruas como a Pelotas e Teixeira de Freitas. Juntas, estas duas vias já somam 41 abordagens entre dezembro e agosto. A situação se explica devido à preferência de flanelinhas por locais com movimento de pessoas reduzido, embora com grande rotatividade e concentração de comércio.
“Eles procuram estes lugares porque em ruas de grande movimento, como Pedro Adams ou Joaquim Nabuco, há grande circulação de veículos, pessoas e viaturas, o que os intimida.”
Flanelinhas pegos em flagrante são encaminhados para delegacia, onde é registrada ocorrência, esclarece Oliveira. “Alguns, que tem passagem ou que estão foragidos, são detidos, outros são liberados. No caso dos moradores de rua, eles são encaminhados ao programa SAS Ruas, da Secretaria de Desenvolvimento Social de Novo Hamburgo.”
FOTO: divulgação / PMNH