Um fato triste. E que doeu muito em uma família hamburguense.
Ana Paula Silveira, de 32 anos, estava na maior expectativa do mundo para trazer “ao mundo” o seu filho: Joaquim Quaresma da Silva. Com uma gestação de 9 meses, a mãe estava na semana de ganhar o seu bebê, contando os últimos dias de gravidez. “Estava muito feliz, aguardando ansiosamente pelo meu filho”, conta ela.
Nas últimas semanas de gravidez, realizou exames, como ultrassonografia, dentre outros. A reportagem, ela mostrou a carteirinha de exames do bebê, feitos desde o início da gravidez. “Até o dia 23 de novembro, o bebê estava bem, saudável, com batimentos e peso normais”, conta.
No dia 10 de dezembro, ela foi até o Hospital Municipal para ganhar o seu filho. Com muitas dores, ela chegou ainda na manhã no local. “Recebi um prontuário que deveria procurar o centro obstétrico quando chegasse a 41 semanas. É o que fiz, no sábado”, afirma.
Sem a dilatação necessária, os médicos decidiram não induzi-lá a trabalho de parto normal. Ela pediu por cesárea. Mas, a solicitação não foi aceita.
Durante todo o sábado, ela relata que ficou aguardando pelo parto, com dores. Mas, somente na madrugada de domingo (11), que a cesárea foi realizada. O bebê, então, nasceu morto. A certidão de óbito indica o falecimento da criança às 6h40, enquanto o prontuário médico registra o óbito por volta das 6h10.
Com o fato registrado, Ana Paula registrou boletim de ocorrência na 1° delegacia de Novo Hamburgo, que vai investigar o fato.
NATAL TRISTE
“Foi o Natal mais triste da história. Doeu muito passar por tudo isso”, relata Ana, ao lembrar da época natalina e ao olhar as fotos ainda grávida. Ela afirmava que toda família aguardava ansiosamente pela chegava do bebê.
CONTRAPONTO
A Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) afirma que foi aberta uma diligência e os fatos serão apurados.