Um bebê de quase 2 anos, sofre com um problema grave. Ele ainda não fala. Até aí, normal para muitas famílias. Mas, para a família de Douglas Siqueira Matos, não.
Com 1 ano de idade, a família do bebê percebeu que ele roncava muito. Em novembro de 2021, começa a batalha incessante pela descoberta do que ele tinha. A avó, Ludemilla Siqueira, conta um pouco da trajetória. “Logo após a consulta, meu neto teve febre, onde foi constatada infecção no ouvido e garganta. Medicamos, e após o tratamento alternamos entre bons e maus momentos na questão de sua saúde. o Otorrinolaringologista nos avisou que uma “secreção” que existe atrás do ouvido interno, que é expelida pelo nosso organismo de forma natural, e que não estava sendo expelida pelo organismo do meu neto. Não só não era expelida, como estava acumulando por dentro do ouvido. Era necessário urgente um “dreno” para retirar essa secreção”, conta ela.
Em um exame de audiometria comportamental, a família já recebeu a informação de que ele estaria com uma sequelas que poderia ser irreversível: perder a audição. “Realizamos todos os exames solicitados e foi descoberto uma alteração nos ouvidos, principalmente no direito. Imediatamente foi feito pelo otorrino o pedido para realizar com urgência a timparotomia, que é a colocação de um dreno de ventilação paras extrair a secreção que estava alojada dentro do ouvido interno.
Isso foi em maio deste ano”, disse a avó. No dia 18 de julho, outra consulta constatou ainda mais secreção e riscos. Com muita insistência, segundo a família, houve uma comunicação. “Continuamos a insistir e só no dia 24 de agosto recebemos uma posição. Mas sem nenhuma data”, disse a avó.
A família pediu por ajuda a reportagem.
A prefeitura de Novo Hamburgo foi contatada e afirmou: “A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que o paciente foi atendido novamente nesta quinta-feira, dia 8, na USF Vila Kroeff, quando o médico local contatou a central Tele-Saúde para orientações. O paciente foi inserido na Central de Regulação do Estado e aguarda consulta com especialista em Porto Alegre. Também esclarece que o Cartão SUS do paciente era de São Paulo e foi atualizado pela família em 15 de agosto. Em relação à referência otorrino, a SMS também esclarece que não havia nenhum contrato com Dois Irmãos. O atendimento era realizado por meio do Sistema Nacional de Regulação.”
O estado foi contatado, mas não houve resposta.
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