Fepam informa que há nove pontos impróprios para banho nas praias monitoradas de 22 municípios
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) divulgou nesta sexta-feira novo boletim do Projeto Balneabilidade 2007 para o litoral gaúcho. O documento apresenta os resultados das análises de amostras coletadas em 61 pontos de balneários de 22 municípios do Litoral Norte, Litoral Médio e Litoral Sul.
Segundo os resultados, as águas estão IMPRÓPRIAS para banho quando em duas de cinco coletas foram detectados índices superiores a mil coliformes fecais ou 800 Escherichia coli (uma bactéria presente nas fezes) por cem mililitros de água.
A água é considerada IMPRÓPRIA também se a amostra mais recente ultrapassar 2.500 coliformes ou 2.000 Escherichia coli por 100 ml.
O boletim apresentado em Capão da Canoa, pelo gerente regional da Fepam, Mattos’Além Roxo, revela que somente a foz do rio Mampituba, na divisa entre Torres e Santa Catarina, apresenta água IMPRÓPRIA para banho.
Como já estava previsto, em Capão da Canoa, a área situada junto ao Baronda está de novo PRÓPRIA para banho. Na penúltima coleta, realizada pela Corsan, houve registro de 2.800 coliformes por 100 ml, porém coleta posterior detectou que o problema já havia sido superado.
No litoral médio, tornaram-se IMPRÓPRIAS para banho, em Tapes, as águas nos dois pontos de coleta, localizados frente ao camping e o hotel, respectivamente, pois foram detectados 2.400 Escherichia coli na oitava coleta de amostras, realizada nos período de 20 a 22 de janeiro.
Também estão IMPRÓPRIAS as águas nos balneários do Laranjal (Valverde, Santo Antônio e dos Prazeres), em Pelotas. Dos seis pontos monitorados, somente há condições de banho no Balneário dos Prazeres, ponto localizado fronteiro ao Ecocamping Municipal.
No litoral sul, a alteração em relação ao boletim anterior é que agora está IMPRÓPRIA para banho a água frente ao ponto de coleta no Balneário do Porto, em Santa Vitória do Palmar.
A ação da Fepam iniciou em 26 de novembro e prossegue até 4 de março. É seguida a metodologia estabelecida pela Resolução 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente.