O valor do custeio será liberado para aquisição antecipada de insumos para a próxima lavoura de arroz no Rio Grande do Sul.
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O Banco do Brasil, através das suas agências, autorizou a liberação de recursos para garantir a antecipação de custeio, após reunião realizada na Superintendência do Banco do Brasil – BB com a presença de representantes da Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Agricultura, Fepam, Federarroz, Irga e Farsul.
O pré-custeio possibilita a aquisição antecipada de insumos para a próxima lavoura de arroz no Rio Grande do Sul. A Comissão do Meio Ambiente destaca que a decisão do BB em aceitar o protocolo do pedido de renovação do licenciamento permitirá ao produtor ter acesso ao financiamento para a compra dos insumos e com o compromisso de satisfazer as adequações ambientais exigidas para a conclusão do licenciamento para ter acesso à segunda parcela do financiamento.
O valor do custeio será liberado para aquisição de insumos, do total a ser financiado para a próxima safra, com juros de 6.75% ao ano e pagamento em quatro parcelas.
A Federarroz e o Irga recomendam a utilização do EGF – Empréstimo do Governo Federal, pois os recursos estão disponíveis nas agências do Banco do Brasil e é um instrumento fundamental para a sustentação de preços. Segundo a Superintendência do BB, até o final de abril foram negociados aproximadamente, R$ 200 milhões, ou apenas um terço dos R$ 600 milhões alocados para o setor arrozeiro no RS para esta safra.
CONDIÇÕES – As principais condições para a liberação dos recursos para a antecipação do custeio são as seguintes:
– Apresentação de um projeto, único ou parcial, incluindo insumos e/ou serviços, e o croqui da área, objeto do financiamento;
– Carta de anuência, para terra e água, quando de terceiros;
– Análise do solo (até dois anos);
– Protocolo do pedido de renovação do licenciamento Ambiental e pagamento do boleto da taxa de licença (licenças que vencem em 2010).
Leilões de Opções
Também o setor arrozeiro, em reunião realizada em Brasília, na semana passada, terá a disponibilidade do volume de recursos, anteriormente solicitado, para a implantação do mecanismo de Leilões de Opções.
Entretanto, o estágio atual do mercado, com preços firmes e até superiores ao previsto nas opções, não justificaria a sua implantação neste momento. “Funcionará como uma alternativa adicional de comercialização, ou de seguro para o mercado, que poderá ser utilizado, oportunamente, quando e se necessário”, segundo Marco Tavares, assessor de Mercado do Irga, que participou da reunião em Brasília.
Informações da Imprensa do Governo do Estado do RS
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