Acordo feito entre MDB, PP e PDT em Campo Bom, que reelegeu Luciano Orsi em 2020 e prevê chapa para 2024 pode estar ruindo como um castelo de areia. O decidido entre as lideranças partidárias é que o MDB indicará candidato a prefeito e o PP a vice. Ao PDT caberá, em caso de vitória, a indicação de três secretários.


No entanto, episódios recentes apontam que a ruptura pode ser o caminho. Dias atrás o vereador Alexandre Hoffmeister (PP) ocupou a Tribuna para defender projeto que dá o nome de Nelcy Orsi, primeira advogada do município e mãe do prefeito Luciano Orsi, ao Centro Vida de Saúde. Nelcy, que faleceu em 2021 aos 84 anos, segundo Hoffmeister, “perdeu uma eleição de uma forma estranha” e sugeriu que houve fraude naquele 1988. Só que não lembrou que a vitória foi de Giovani Feltes, hoje secretário da Agricultura do Estado.


Jerri Moraes, orientado por caciques do partido, rebateu Hoffmeister. O emedebista disse que têm prefeitos que erraram, “e aqui na Câmara aconteceu episódio muito grave, que ninguém mais fala”, numa referência à Farra das Diárias, descoberta em 2005 e que envolvia vários parlamentares. Inclusive o progressista.
Nos bastidores, fala-se que Hoffmeister espera ser o nome do PP em uma futura chapa, mas com a pedetista Genifer Enggers na cabeça.
E mais, o projeto que dá nome de Nelcy Orsi à unidade de Saúde teve um pedido especial do prefeito Luciano Orsi: que os oito vereadores da base assinassem.