O Brasil registra quase 500 mil acidentes de trabalho em 2005. Os homens ocupam mais da metade do número de acidentados, 378.604 pessoas
Em dados divulgados pelos ministérios da previdência Social e do Trabalho e Emprego, com base em informações coletadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por meio da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), o Brasil registrou 491.711 acidentes de trabalho em 2005. Número maior que de anos anteriores.
A região Sudeste foi a recordista em acidentes de trabalho com 279.680. A maior parte dos acidentados são homens 378.604, desses, 75.046 tinham entre 25 e 29 anos. O mês de maior ocorrência foi agosto com 45.258.
A publicação apresenta também, dados dos acidentes como: principais conseqüências, setores de atividades econômicas e a localização geográfica de ocorrência dos eventos.
O objetivo do diagnóstico é propiciar a elaboração de políticas mais eficazes neste campo.
De acordo com uma lei de 1991, acidente de trabalho ocorre no exercício da atividade a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente. Pode causar desde um simples afastamento, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho ou morte.
Para ser caracterizado como acidente de trabalho é preciso passar pela Perícia Médica do INSS. O médico-perito do instituto poderá decidir o retorno ou não do segurado ao trabalho. A empresa é responsável pela comunicação do acidente de trabalho até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, de imediato à autoridade competente.
A comunicação pode ser feita pelas entidades de classe, como os sindicatos, e também pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). São considerados acidentes de trabalhos: decorrente da atividade profissional, no trajeto entre a residência e o local de trabalho ou doença produzida ou desencadeada da atividade.