De janeiro a novembro de 2024, o Rio Grande do Sul registrou 166 casos de Coqueluche, distribuídos por todas as faixas etárias, mas com maior concentração em menores de 01 ano. Na região Metropolitana/ Sinos há confirmação de diagnóstico positivo em Campo Bom; Dois Irmãos e Estância Velha, com 01 caso em cada; Ivoti, com 02; Novo Hamburgo, com 03; e São Leopoldo com 06 pessoas doentes neste ano.
Este aumento, visto também no Brasil e em outros países, aciona um alerta da Secretaria Estadual da Saúde (SES) a respeito da importância da vacinação. Para as crianças há dois imunizantes previstos: a pentavalente ea tríplice bacteriana, com doses a partir dos 02 meses de idade até os 04 anos (conforme esquema preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações). No Brasil, até o dia 9 deste mês, já foram confirmados mais de 3,2 mil casos.
Estatística RS preocupa
No Estado, ao comparar com anos anteriores no mesmo período, 2024 ainda está aquém das confirmações de 2017 (245 casos), mas próximo a 2018 (154) e acima de 2019 (55). Os anos de maior circulação no Estado (considerando a série histórica desde 1999) foram 2012 e 2013, quando, no mesmo período, 583 e 478 casos haviam sido confirmados respectivamente. Em 2014 foram 205 casos no período. Historicamente a temporada de maior circulação no Estado é justamente atual de calor, primavera e início do verão.
Doença de risco
A Coqueluche é uma doença infecciosa aguda, respiratória, de alta transmissibilidade. Uma pessoa doente pode infectar até 17 pessoas suscetíveis. É de notificação compulsória e imediata (até 24 horas) frente à suspeita, devendo ser comunicada à vigilância municipal. A transmissão ocorre por gotículas ao falar, tossir ou espirrar. Possui como sintomas acessos de tosse e evolução em três fases: Inicial (catarral); de Tosse intensa (paroxística); e de Recuperação (convalescença).