Programa da última segunda-feira marcou cinco pontos de audência. Capa de revista o chama de “novo rei da baixaria”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Toda a polêmica em torno da ausência de Rafinha Bastos (foto) no CQC, no programa exibido na última segunda-feira, dia 03, não resultou em alteração na audiência.
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Rafinha Bastos ironiza ausência no “CQC”
A coluna de Patrícia Kogut na página eletrônica do jornal O Globo informa que a média de cinco pontos no Ibope foi mantida. Cada ponto equivale, na Grande São Paulo, a 58 mil domicílios.
Depois de afirmar que “comeria” a cantora Wanessa Camargo e o filho que espera, durante o programa do dia 19 de setembro, Bastos perdeu seu lugar na bancada, ao lado de Marcelo Tas e Marco Luque (que classificou a piada como “idiota”), para Monica Iozzi. A medida da Band desagradou alguns dos colegas, conforme coluna do jornal Folha de S.Paulo.
Além disso, a capa da mais recente edição da revista Veja São Paulo estampa o título dado ao comediante: “o novo rei da baixaria” (publicação com a qual ele divulgou fotos na noite de segunda, através de sua página no Twitter). Diogo Portugal, que, como Rafinha Bastos, também é famoso por conta de seus stand-ups, acredita que o insulto perde a graça “no momento em que se faz piada com algo muito pessoal”, segundo revelou à Veja.
“A piada foi realmente pesada. Eu tenho uma filha pequena e me sentiria ofendido se ela tivesse ouvido isso. Ele foi maldoso, mas falou de impulso, deu para ver que estava fora do roteiro. O Rafinha sempre usou esse teor forte de humor em seus shows. A direção do CQC sabia disso e foi por isso que o contratou”, avalia.
“Dessa vez alguém reclamou”
Portugal (foto ao lado) também comenta o fato de Wanessa ser casada com o empresário Marcus Buaiz. “Ele realmente errou na piada e dessa vez alguém reclamou [Buaiz]. Essa pessoa é de grande interesse financeiro por parte da emissora e, por isso, tiraram o Rafinha do programa. Rafinha fez um gol contra, mas não precisava ser expulso do time. Essa piada foi além da conta e, o pior, nem foi tão engraçada assim.”
Para ele, o tipo de humor sem limites da comédia stand-up cabe na televisão, sim. “O estilo mais pesado tem sido visto aos poucos em programas de TV paga aqui no Brasil. Na TV aberta, basta tomar cuidado com o roteiro e adaptá-lo ao grande número de pessoas que vão assistir ao programa.”
Com informações de Veja
FOTOS:
reprodução / cinemaskope
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