Câmara hamburguense rejeitou nesta terça-feira o projeto que limitava o número de cargos de confiança por gabinete
Após render discussão em três sessões da Câmara de Vereadores (duas para votação de projeto e uma para análise de veto), a polêmica quanto ao número de assessores parlamentares persiste no Legislativo municipal.
Neste terça-feira, os vereadores voltaram a analisar o tema e rejeitaram o projeto de Ralfe Cardoso (PSOL) que limita em dois o número de cargos de confiança por gabinete. Como se tratava de alteração no Regimento Interno, era necessária maioria absoluta (oito votos).
O projeto teve votos favoráveis de Ralfe, Anita Lucas de Oliveira (PT), Gilberto Koch (PT), Paulo Kopschina (PMDB) e Volnei Campagnoni (sem partido). Votaram conta Antônio Lucas (PDT), Teo Reichert (PDT), Lorena Mayer (PFL) e João Marcos (PTB).
Não participaram da votação os vereadores Cleonir Bassani e Gerson Peteffi, ambos do PSDB, Ito Luciano (PMDB), Renan Schaurich (PTB) e Soli Silva (PDT).O projeto volta a ser analisado, desta vez em segundo e definitivo turno, nesta quinta-feira.
“Não é possível que os vereadores mantenham a possibilidade de aumento de despesa com cargos sem concurso. A sociedade hamburguense não suporta mais desperdício do dinheiro público”, disse Ralfe.
O limite de assessores foi proposto após a aprovação em fevereiro de proposição da Mesa Diretora criando 14 novas vagas de assessor parlamentar e do veto do prefeito Jair Foscarini (PMDB) à iniciativa, mantido por unanimidade pela Câmara.
“Nos surpreende a posição de alguns vereadores que ao mesmo tempo em que mantém o veto do prefeito ao terceiro assessor são contra um ponto final para o debate”, afirmou.