Vereador se diz abatido e promete provar que é inocente, afirmando que “não há nenhum contrato que tenha uma vírgula de superfaturamento”. Ele afirma que cancelou seis licitações por discrepâncias nos preços orçados enquanto foi prefeito.
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“Sou o maior interessado nas investigações, e espero que cada item seja esclarecido.” É o que argumentou o presidente da Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo, Antonio Lucas (PDT), em relação às denúncias de envolvimento em fraude na licitação pública da reforma do Lar da Menina, no bairro Hamburgo Velho na tribuna da Casa.
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Na ocasião, durante a sessão do último dia 18, Lucas afirmou estar “bastante abatido”. “Pessoas que não me conhecem acabam julgado e me fazendo passar por situações que eu não desejo para ninguém”, declarou.
Ele lembrou que três empresas participaram até o fim da licitação na qual ele foi citado, e que a empresa ganhadora teve uma diferença para menos do que a Prefeitura poderia pagar. “Vou provar que sou inocente.”
O pedetista, eleito em 2012 com a maior quantidade de votos no município (3.853), garantiu que confia “plenamente” no trabalho realizado enquanto atuou como prefeito interino, de janeiro a março deste ano. “Não há uma licitação desde 2009 que não siga rigorosamente os preços do sistema nacional de preços, usado para avaliar os preços adequados – ou seja, não há nenhum contrato que tenha uma vírgula de superfaturamento, tanto na gestão do ex-prefeito Tarcísio ou na minha.”
“Que crime é ligar para empresários?”
O vereador assegurou que não tem ingerência sobre empresas e nem poder para impedir que disputem licitações. “Que crime é ligar para empresários? Dar informações? O sistema é transparente, qualquer um pode conseguir essas informações.”
Seis licitações foram canceladas por Lucas durante seu mandato de prefeito interino, declarou o pedetista na tribuna da Câmara. Ele explica que havia discrepâncias nos preços orçados, alguns muito abaixo ou acima da tabela e entregou aos demais vereadores um relatório com todas as licitações feitas entre 1º de janeiro e 22 de março deste ano.
“Espero que comparem o valor licitado e o contratado”, pediu. “Não há um caso em que o preço contratado seja maior do que o licitado.”
Informações de Imprensa CMNH
FOTO: Jorge Boruszewsky / CM
