Falha em cabo de passagem em um poste próximo à foz do arroio Gauchinho causou inundações nas áreas próximas.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A falta de energia elétrica na rede de alta tensão que abastece a Casa de Bombas de Novo Hamburgo foi a causa dos alagamentos no bairro Santo Afonso entre a noite de quarta-feira e a madrugada de quinta-feira, dias 20 e 21.
Jorge Koch, diretor de Esgotos Pluviais da prefeitura, afirma que a situação causou inundações nas áreas próximas ao arroio Gauchinho, principalmente junto aos moradores da Vila Palmeira. Segundo ele, a queda de energia foi registrada por volta das 21 horas, momento em que a Casa de Bombas operava com quatro conjuntos de motores e mantinha a região sem inundações.
“A AES Sul foi imediatamente acionada pela prefeitura, mas o atendimento só ocorreu uma hora depois. Inicialmente, os agentes da distribuidora de energia deram condições para que a Casa de Bombas operasse com apenas três conjuntos de motores, com uso da rede elétrica de São Leopoldo, enquanto a manutenção era feita na estrutura de Novo Hamburgo”, relatou. O problema foi completamente solucionado por volta da 0h30min de quinta-feira.
De acordo com o diretor, a falta de energia elétrica se deu por uma falha de um cabo de passagem em um poste próximo à foz do arroio Gauchinho, problema causado por falta de manutenção por parte da AES Sul. “O alagamento causou prejuízos aos moradores e riscos à saúde da população tanto na região que compreende Novo Hamburgo como na vila Brás, em São Leopoldo. Até então, a Casa de Bombas operava de forma segura e tranqüila”, relatou.
Rede da Casa de Bombas
ainda não está confiável
Koch relata que, com os conjuntos de motores funcionando, rapidamente às águas voltaram ao leito do arroio Gauchinho. “Contudo, a rede de energia que abastece a Casa de Bombas ainda não está confiável, o que proporciona insegurança aos moradores e ao operador do sistema. A prefeitura de Novo Hamburgo está tomando as providências que julga cabíveis no sentido de proteger a população”, frisou.
Recentemente, a Casa de Bombas recebeu uma reforma geral dos equipamentos, com investimentos de cerca de R$ 2,3 milhões, recursos do Ministério da Integração Nacional. As melhorias refletiram em um acréscimo no desempenho de toda a estrutura, graças aos novos conjuntos de motores e aos painéis elétricos para comando das máquinas. As máquinas reduziram os alagamentos e os custos de operação.
“Os governos de Novo Hamburgo e São Leopoldo lutaram por esses investimentos, para que a Casa de Bombas operasse perfeitamente. O projeto elétrico, inclusive, foi aprovado pela AES Sul. É de estrita responsabilidade da distribuidora de energia os problemas que vêm ocorrendo”, salientou Koch.
Informações de Imprensa da PMNH
FOTO: divulgação / Gustavo Henemann